Uma característica marcante dos criptoativos é que eles são ativos descentralizados. Isso porque não há um órgão regulador responsável pela sua emissão e validação. Como é a própria rede que valida as operações, a existência dos ativos digitais depende da mineração.
Se você já estudou sobre esse tipo de ativo, já deve ter ouvido falar sobre minerar criptomoedas. Apesar de essa atividade ser apresentada como potencialmente lucrativa, é importante avaliar o seu funcionamento para verificar se ela compensa.
Para saber mais sobre esse assunto, neste artigo você entenderá se vale a pena minerar criptomoedas e conhecerá formas mais seguras de se expor a esse mercado.
Continue a leitura!
Como minerar criptomoedas?
A mineração de criptomoedas consiste em um processo de validar transações e adicionar blocos à rede blockchain por meio de cálculos matemáticos complexos. Os responsáveis por essa tarefa — os mineradores — utilizam poder computacional para resolver esses problemas.
Como recompensa, os validadores recebem uma quantidade específica de moedas digitais. Na prática, para minerar criptomoedas é necessário ter equipamentos específicos, como Application Specific Integrated Circuits (ASICs) ou placas de vídeo de alto desempenho.
Portanto, não é indicado tentar minerar criptomoedas pelo seu computador pessoal ou seu celular. Vale ressaltar que, para realizar esse processo, é preciso usar muita eletricidade e um ambiente adequado para a operação contínua dos equipamentos. Logo, há diversos custos envolvidos.
Afinal, vale a pena minerar criptomoedas?
Como você viu, minerar criptomoedas não é um processo simples. Ele exige conhecimentos específicos e alguns gastos consideráveis para ser realizado corretamente. Para decidir se vale a pena realizar esse processo é preciso considerar alguns fatores, como:
- custo da eletricidade;
- preço da criptomoeda;
- dificuldade de mineração;
- custo de aquisição de equipamentos eficientes.
No Brasil, especificamente, a mineração de criptomoedas possui alguns desafios. Os principais são o preço da energia elétrica e a dificuldade em obter equipamentos de alto desempenho a preços competitivos.
Ainda, é válido destacar que minerar criptomoedas se tornou uma atividade altamente competitiva, dominada por grandes validadores e que dispõe de recursos consideráveis.
Isso significa que minerar criptomoedas de forma individual pode não ser tão vantajoso quanto no passado, quando o mercado era menos saturado. Sendo assim, para grande parte das pessoas, a mineração de criptoativos tende a não ser uma alternativa viável e rentável.
Quais as desvantagens de minerar criptomoedas?
Para entender com mais detalhes por que minerar criptoativos pode não ser tão interessante, conheça as principais desvantagens desse processo!
Custo elevado
A mineração de criptoativos é um processo que requer um investimento inicial considerável na compra de equipamentos e na infraestrutura necessária. Ademais, os custos contínuos de eletricidade e manutenção costumam ser altos, reduzindo a rentabilidade da atividade.
É importante ter em mente que o consumo energético necessário para a mineração de criptomoedas pode representar um custo significativo em relação aos ganhos obtidos com os ativos. Assim, a operação pode não compensar.
Ademais, quando falta energia, a conexão com a internet é perdida ou os equipamentos apresentam algum problema, o processo de mineração é afetado.
Dificuldade crescente
Outra desvantagem de minerar criptomoedas refere-se à dificuldade crescente para a realização desse processo. Isso porque há cada vez mais algoritmos complexos e pessoas ou empresas investindo nesse trabalho, o que representa um aumento da concorrência.
Como a mineração de criptomoedas é uma atividade global, há muitos concorrentes. O Brasil, especificamente, enfrenta uma forte concorrência de países com custos de eletricidade mais baixos e infraestrutura mais desenvolvida. Dessa forma, é mais desafiador obter ganhos no cenário atual.
Risco de obsolescência
Além do custo elevado e da dificuldade crescente, vale ressaltar que o risco de obsolescência é mais um ponto negativo em relação à prática de minerar criptomoedas.
Esse risco existe porque os equipamentos de mineração têm um ciclo de vida útil limitado. Conforme a tecnologia avança, os dispositivos mais antigos podem se tornar obsoletos e menos eficientes. Com isso, eles passam a exigir atualizações constantes ou a substituição completa dos itens.
Risco de volatilidade
Outro ponto negativo envolvido no processo de mineração de criptomoedas refere-se à volatilidade. Afinal, esse mercado é conhecido pelas oscilações frequentes, o que significa que o valor das moedas pode flutuar consideravelmente em curtos períodos.
O cenário pode afetar a rentabilidade da mineração, em especial se o preço da criptomoeda cair de maneira significativa.
Como se expor a esse mercado de forma mais segura?
Conforme você acompanhou até aqui, a prática de minerar criptomoedas pode não ser interessante por diversas circunstâncias. No entanto, é válido saber que existem outras possibilidades mais seguras, simples e acessíveis para se expor a esse mercado.
Por exemplo, você pode investir diretamente nesses ativos por meio de corretoras especializadas, conhecidas como exchanges. Ainda, é possível fazer investimentos indiretos em alternativas do mercado convencional, como:
- fundos de investimento específicos que oferecem exposição ao mercado de criptomoedas;
- exchange traded funds (ETFs), que são fundos de índice que buscam refletir o desempenho de um indicador do mercado.
Além dessas opções, você ainda pode investir nesse mercado por meio de uma plataforma especializada em ativos alternativos, como a Hurst Capital. Desse modo, você aproveita os resultados do segmento de criptomoedas e ainda consegue diversificar a carteira.
Afinal, esses ativos são descorrelacionados do mercado convencional. Assim, você se expõe a riscos diferentes, aumentando a proteção da carteira e tendo a chance de potencializar os seus ganhos ao longo do tempo.
Para tomar a decisão, é fundamental considerar o seu perfil de investidor e os seus objetivos financeiros antes de investir em qualquer tipo de criptomoeda. Logo, você poderá fazer escolhas mais adequadas às suas necessidades e estratégias.
Neste post, você viu o que é e como funciona o processo de minerar criptomoedas e quais alternativas permitem se expor a esse mercado de modo mais seguro e fácil. Sendo assim, se você deseja investir nesse tipo de ativo, vale considerar as opções apresentadas para compor o seu portfólio.
Gostou do conteúdo e quer ampliar ainda mais as suas possibilidades de investimento? Confira como investir em royalties musicais!
