No último mês, recebemos a esperada pesquisa de colecionismo Art market da UBS Art Basel, com notícias de quedas nas vendas tradicionais e um aumento recorde em importações e importações, com forte fluxo de entrada para os mercados majoritários (EUA, China, UK) – destaque para a retomada da valorização de antiguidades em volume de vendas na Ásia.
Outro ponto marcante de 2023 foi a força dos leilões de obras blue chip históricas. Ficou notável a concentração de valor em alguns dos grandes artistas como Picasso: U$139 milhões e Monet: U$ 65 milhões.
Por outro lado, as vendas em feiras e exposições em outros seguimentos como arte contemporânea e moderna, segue em movimento, porém sem crescimento notável em número de vendas e montante.
O resultado de recente leilão da Sotheby´s foi positivo para o mercado de Blue Chips Brasileiros.
Obra histórica de Di Cavalcanti de 1928 foi arrematada na Sotheby´s por aproximadamente R$1,5 milhão
Di Cavalcanti U$317.500 (10x o lance inicial)
Chico da Silva U$330.200
Hélio Oiticica U$127.000
Beatriz Milhazes U$762.000
E o mais recente destaque da arte contemporânea brasileira, Marina Perez Simão U$422.000 (5x o lance inicial)
Outro importante relatório para o mercado de arte publicado neste mês foi o 8th Deloitte Private and ArtTactic Art & Finance Report que destinou parte da pesquisa para tratar das novas estratégias envolvendo o mercado de capitais e obras de arte, como investimentos tokenizados em obras de arte em modelo semelhante ao da Hurst Capital, e IPO de obras de arte desenvolvido pela Artex.
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