Diante da busca por investimentos além do mercado tradicional, os precatórios surgem como uma opção relevante. No entanto, é comum ter dúvidas sobre como adquiri-los, já que existe mais de uma forma de se expor aos títulos.
Logo, é fundamental que o investidor compreenda como comprar precatórios, a fim de tomar decisões mais bem informadas para a sua carteira de investimento. Desse modo, é possível aumentar as chances de obter sucesso em suas escolhas.
Quer saber como comprar precatórios? Continue a leitura e entenda como funciona o investimento nesses títulos e como se expor a eles!
O que são precatórios?
Os precatórios são títulos emitidos pelo poder público e podem ser da esfera municipal, estadual ou federal. Eles representam o reconhecimento de dívidas das entidades perante a justiça.
Ou seja, os documentos são gerados quando o Governo é condenado a pagar um valor a uma pessoa física ou jurídica. Por exemplo, suponha que um cidadão processou o estado e ganhou a causa, sem possibilidade de recursos contra a decisão.
Nesse caso, o Poder Judiciário emite uma ordem de pagamento para o estado. Se o valor do documento for maior do que o especificado na legislação, o estado gera um precatório para a quitação do débito.
O precatório não significa que o cidadão receberá o valor imediatamente. Na prática, os pagamentos do Governo são realizados conforme a previsão orçamentária. Desse modo, o credor pode ficar na fila para o recebimento, com risco de demorar anos para obter o dinheiro.
Quais são os tipos de precatórios disponíveis?
Sabendo o que são precatórios, vale também conhecer os diferentes tipos existentes. O primeiro é o de natureza alimentícia, emitido com objetivo de sustento de uma pessoa ou família. Por essa razão, ele tem prioridade na fila de pagamentos.
Na classificação, estão os precatórios oriundos de disputas por benefícios previdenciários em atraso e pensão por invalidez ou por morte, entre outros. Também existem os títulos de natureza comum, que não envolvem o sustento — não havendo prioridade no seu pagamento.
Entre os precatórios de natureza comum, estão aqueles que se referem a processos, como:
- cobrança indevida de impostos;
- desapropriações;
- dívidas não pagas;
- descumprimento de compromissos firmados em contrato.
Como funciona a negociação de precatórios?
Você viu que os precatórios podem não ser pagos assim que são emitidos, com chance de levar um tempo considerável até o Governo ter disponibilidade para quitá-los. Nesse cenário, há como fazer a negociação dos títulos.
O cidadão ou a empresa que tem um precatório judicial tem a possibilidade de vendê-lo para terceiros. No caso, o valor total do documento sofre um deságio, que se refere à remuneração de quem comprou o título.
Por exemplo, se o precatório tem o valor de R$ 100 mil, o cidadão pode vendê-lo para uma empresa especializada que pagará R$ 85 mil pelo título. Assim, ele recebe o valor à vista, enquanto o comprador espera para receber o montante total do precatório quando o Governo fizer o pagamento.
Vale destacar que pessoas físicas também podem comprar e negociar precatórios com o objetivo de obter ganhos a partir do deságio.
Quais são as vantagens e riscos dessa alternativa?
Ao entender como funciona a negociação de precatórios, você pode ter interesse em realizar a operação. No entanto, é preciso conhecer as vantagens e os riscos da transação.
Os precatórios são considerados ativos seguros, uma vez que eles surgem de decisões judiciais transitadas em julgado contra o Governo. Isso significa que o devedor não pode mais recorrer judicialmente quanto ao pagamento do débito.
Mais um ponto é que o pagamento é realizado pelo poder público, que tende a evitar inadimplências para preservar a estabilidade econômica. Ainda, é preciso considerar a rentabilidade potencial desses investimentos.
Os precatórios geralmente oferecem taxas de juros mais altas do que as aplicações de renda fixa tradicionais, o que pode resultar em retornos significativos. Apesar de a rentabilidade exata variar, o potencial de retorno costuma ser considerado atrativo.
Ademais, muitos precatórios incluem cláusulas de atualização monetária para proteger seus titulares contra os efeitos da inflação sobre o montante do crédito. A prática garante que o valor do precatório seja preservado ao longo do tempo, protegendo contra perdas financeiras devido à desvalorização da moeda.
Uma vantagem adicional é a descorrelação com o mercado financeiro convencional. Os precatórios não estão diretamente vinculados às flutuações do mercado, proporcionando certa estabilidade e previsibilidade aos investidores.
Em contrapartida, eles apresentam o risco de liquidez — a velocidade e a rapidez com que é possível transformar um investimento em dinheiro disponível para uso. Isso significa que você pode ter dificuldade para vender o título ou investimento atrelado a ele. Ainda, não há garantias em relação ao prazo de recebimento.
Como comprar precatórios?
Agora que você já conhece mais sobre os precatórios e as vantagens de comprar os títulos, é o momento de aprender como fazer a operação, se ela for adequada à sua estratégia. Na prática, é possível negociar os documentos diretamente com o proprietário deles.
No entanto, essa tende a ser uma maneira mais dispendiosa de investir em precatórios. Afinal, pode ser difícil encontrar um dono de precatório interessado na venda, além de a possibilidade de entrave nas negociações particulares ser maior.
Por essa razão, costuma ser mais interessante comprar precatórios por meio de empresas especializadas que intermedeiam a negociação. A Hurst Capital, por exemplo, traz a oportunidade de se expor aos títulos e investir em outras alternativas que não estão no mercado tradicional.
Veja como funciona!
Como são os ativos alternativos atrelados a precatórios?
Na plataforma, você não compra os precatórios diretamente, mas investe em ativos atrelados aos títulos por meio da tokenização. No processo, os títulos são usados como lastro para a emissão de tokens negociados na plataforma.
Uma das principais vantagens dessa forma de investir é a possibilidade de aportar quantias menores do que as necessárias para comprar um precatório integralmente. A razão é que os tokens representam frações do título.
Desse modo, é possível comprar a quantidade desejada de tokens para se expor aos precatórios e ter o direito de participar dos resultados do investimento. Além disso, os tokens podem ter uma liquidez maior, já que tendem a ser mais fáceis de vender, por serem mais acessíveis financeiramente.
Vale destacar que, independentemente da maneira pela qual você decida comprar precatórios, é importante considerar seu perfil de investidor e objetivos financeiros. Então é possível aumentar as chances de fazer escolhas mais alinhadas à sua estratégia de investimentos.
Neste post, você aprendeu como comprar precatórios de uma forma que pode ser mais vantajosa do que a aquisição direta dos títulos. Portanto, se você entender que esse tipo de investimento vale a pena para a sua carteira, não hesite em contar com a Hurst para investir no ativo.
Ficou interessado em diversificar o portfólio? Aproveite e acesse a Hurst Capital para conhecer os ativos alternativos disponíveis!