[REFRESH] Supply chain: o que é e qual a relação com ativos alternativos?

Em uma supply chain, é comum encontrar operações financeiras que facilitam o recebimento de créditos a receber. Desse modo, as empresas envolvidas podem obter capital para financiar as suas atividades, sem precisar de empréstimos bancários.

Além de melhorar os processos empresariais, essas transações podem resultar em oportunidades de investimento em ativos alternativos. Assim, o investidor com interesse em diversificar sua carteira fora do mercado tradicional deve compreender essas possibilidades.

Quer saber a relação entre supply chain e investimentos alternativos? Continue a leitura e confira!

O que é supply chain?

Também chamada de cadeia de suprimentos, a supply chain é a dinâmica que envolve todos os processos e operações necessários para a fabricação de um produto ou fornecimento de um serviço. Ainda, ela interliga todos os elementos, incluindo fornecedores e terceirizados.

Dessa maneira, a cadeia de suprimentos engloba etapas como:

  • administração;
  • gestão financeira;
  • desenvolvimento de produtos e serviços;
  • marketing;
  • venda;
  • compra da matéria-prima;
  • armazenamento;
  • produção;
  • empacotamento
  • estoque;
  • logística;
  • distribuição ao cliente.

Para melhor compreensão, tome como exemplo a produção de uma blusa. Primeiramente, o algodão é cultivado em uma fazenda e, depois da colheita, ele é comercializado e transportado para a indústria, que o transformará em fios.

Esses fios são vendidos para uma fábrica de tecelagem, que produzirá tecidos a partir deles. Os panos podem ser tingidos por uma empresa terceirizada antes de serem comprados por uma confecção, que os corta e os costura, até chegar a uma blusa.

Depois, a peça será vendida para um atacadista, que é o estabelecimento responsável por abastecer outras lojas. Então, um varejista — vendedor que atende ao consumidor final — comprará a blusa para ofertá-la em seu comércio.

Qual é a relação da supply chain com ativos alternativos?

Ao entender o que é a supply chain, você pode ter mais curiosidade para saber qual é a relação dela com os ativos alternativos, certo? Na prática, existem diversos investimentos com ligação direta na cadeia de suprimentos.

Um exemplo são os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros). Eles são veículos de aporte coletivo nesse setor — gerenciado por gestores profissionais —, dos quais o investidor pode comprar cotas de participação.

Dessa forma, um Fiagro pode compor sua carteira com imóveis rurais, títulos de securitização, ações de empresas relacionadas ao agronegócio, entre outros. Logo, os Fiagros são uma das opções do mercado tradicional para investir em cadeias de suprimentos.

Em relação aos ativos alternativos, eles são investimentos que não se enquadram nas categorias convencionais. Como exemplo desse tipo de alternativa estão as criptomoedas, os ativos judiciais e as obras de arte.

Além disso, existem aqueles relacionados à cadeia de suprimentos. Afinal, durante todo o processo para obtenção de um produto ou serviço, há empresas que precisam de capital para financiar as suas atividades. É nesse mecanismo que se encontram as oportunidades para investimento.

Quais são os principais ativos alternativos em supply chain?

Você viu que, assim como existem investimentos convencionais relacionados à cadeia de suprimentos, há os ativos alternativos ligados à supply chain. Mas quais são essas alternativas e como elas funcionam?

A seguir, veja alguns dos principais ativos alternativos em cadeias de suprimentos!

Títulos ligados à antecipação de recebíveis

A antecipação de recebíveis é uma operação na qual o cedente transfere seu direito de crédito futuro a uma instituição especializada, que paga à vista por essa concessão. Esse pagamento é realizado mediante um deságio acordado — que se refere à remuneração pelo serviço.

Desse modo, o cedente pode obter o capital antes do encerramento do prazo do seu recebível, e a instituição é quem receberá o crédito no vencimento. Para financiar essa operação, a organização especializada transforma os recebíveis em ativos que são disponibilizados para os investidores.

Portanto, quem investe nesses ativos recebe o capital investido junto à rentabilidade combinada na data de vencimento. Esse tipo de investimento se assemelha aos títulos de renda fixa, mas costuma oferecer rendimentos mais atraentes.

Ademais, se o cedente é uma empresa ou indústria que participa de uma cadeia de suprimentos, ao comprar esses ativos, é possível investir em supply chain. Nesse caso, também há possibilidade de essas alternativas serem transformadas em tokens, que são negociados mais facilmente no mercado secundário.

Nesse ambiente, o investimento costuma ter mais liquidez, já que ele permite a negociação dos ativos antes do vencimento. No entanto, é preciso ter em mente que a cotação pode estar sujeita à marcação a mercado, que é o preço atualizado dos investimentos conforme a oferta e demanda.

Ativos de origem judicial

Quando uma pessoa física ou jurídica vence um processo na justiça — como ações cíveis, trabalhistas, previdenciárias ou tributárias — ela pode ter um crédito a receber. Assim, ela tem a opção de exigir o pagamento por meio de um pedido de cumprimento de sentença ou processo de execução.

No entanto, essa quantia pode demorar a ser paga, pois isso depende da capacidade de pagamento do devedor. Nesse caso, o montante também costuma ser dividido em parcelas e, dependendo do seu valor, pode levar anos até o recebimento total do crédito.

Entretanto, o vencedor da causa pode necessitar do valor à vista. Nessa situação, uma possibilidade é ceder o seu direito ao crédito para uma instituição especializada mediante deságio. Então, a organização passará a ser o novo credor dessa dívida — como acontece na antecipação de recebíveis.

Do mesmo modo, a instituição transforma esses créditos em ativos alternativos disponíveis para os investidores, que recebem o dinheiro aplicado somado aos juros no dia do vencimento. A diferença é que, na antecipação de recebíveis, os créditos do cedente se referem a vendas realizadas a prazo.

Por exemplo, a empresa de tecelagem que vende os tecidos para a confecção emitindo boleto para pagamento em 90 dias. Já nos ativos judiciais, o direito de recebimento provém de ações na justiça — como um processo de execução de uma disputa contratual, que acontece quando uma parte não cumpre um contrato.

No caso dos ativos judiciais, o investidor pode investir em supply chain — quando o crédito era pertencente a uma empresa ou indústria que participa da cadeia de suprimentos. Por exemplo, quando o cedente é uma produtora de algodão.

Precatórios

Os precatórios são títulos de reconhecimento de dívidas emitidos pelo Poder Público, sendo um tipo de ativo judicial. Eles são oriundos de processos judiciais contra o governo, que pode ser municipal, estadual ou federal.

Por exemplo, suponha que o estabelecimento atacadista ganhou um processo contra o estado por conta de uma cobrança indevida de impostos. Se o valor do documento for superior àquele especificado na legislação, o estado gera um precatório.

Como o pagamento desse documento depende do orçamento estadual, ele pode demorar. Logo, se o atacadista precisar do dinheiro no presente, ele pode antecipar o crédito os valores com deságio.

Quais são as vantagens de investir na cadeia de suprimentos?

Conhecendo os principais ativos alternativos que podem estar relacionados à cadeia de suprimentos, você pode ter dúvidas sobre as vantagens de realizar esses investimentos. Você viu que as alternativas costumam apresentar uma rentabilidade mais atrativa do que os títulos tradicionais de renda fixa.

Isso acontece como forma de atrair os investidores que podem ser mais resistentes aos ativos alternativos. Como resultado, você tem mais oportunidades para aumentar o potencial de rendimentos da sua carteira.

Além disso, investir nesses ativos contribui para a diversificação do seu portfólio, minimizando os riscos da exposição concentrada. Dessa forma, a medida pode trazer mais equilíbrio e resiliência à sua estratégia de investimentos.

Outro aspecto importante é o papel desses investimentos no financiamento das atividades econômicas do Brasil. Ao investir em ativos ligados à cadeia de suprimentos, os investidores financiam a expansão das operações da indústria e do comércio.

Isso não apenas impulsiona o crescimento dessas empresas, mas também contribui para o desenvolvimento econômico do país como um todo.

Como investir no setor de supply chain?

Ao saber mais sobre os ativos alternativos em supply chain, pode surgir o interesse em aproveitar as oportunidades desse setor. Para isso, é necessário avaliar seu perfil de investidor e entender se as alternativas são alinhadas ao seu nível de tolerância ao risco.

Em seguida, procure uma plataforma especializada e confiável, como a Hurst Capital. Nela, você pode encontrar oportunidades disponíveis. Portanto, selecione aquela que melhor se alinha aos seus objetivos e analise as informações fornecidas, como os riscos envolvidos, os prazos e as projeções de resultados.

Essa análise detalhada permitirá que você tome uma decisão informada e alinhada à sua estratégia de investimentos. Faça seu cadastro com informações básicas, como nome, telefone e documentos e crie a sua conta.

Com os ativos escolhidos, transfira os recursos que deseja investir para a plataforma, possibilitando a aquisição de tokens e a participação nas operações com ativos alternativos.

Neste artigo, você entendeu o que é supply chain e a sua relação com os ativos alternativos. Agora, se é de seu interesse investir nessas alternativas, não deixe de contar com a Hurst para acessar as opções disponíveis.

Você quer saber mais detalhes a respeito dessas oportunidades de investimentos? Entre em contato com a Hurst Capital, que é a principal originadora de ativos alternativos da América Latina!