10 mitos e verdades sobre precatórios

O investimento em precatórios ainda é desconhecido da maioria. Isso acontece porque, no rol de informações que circulam por aí, há verdades, mas também muitas mentiras.

Buscar fontes confiáveis para se informar é a melhor forma de saber as verdadeiras vantagens e desvantagens deste tipo de ativo, e de qualquer outro, para o investidor. 

No segmento financeiro é comum pessoas pouco entendidas narrarem riscos que não existem, mas que afastam quem está interessado, assim como histórias de alta rentabilidade de um determinado papel, que atrai pela ilusão de ganhar muito em pouco tempo, mas cujo retorno não se concretiza. 

Portanto, como já dito, estudar o mercado é a melhor solução para não perder boas oportunidades ou para não cair em ciladas. Afinal, como qualquer outro ativo de investimento os precatórios apresentam riscos e vantagens. 

Conheça 10 mitos e verdades sobre investimento em precatórios:

1. Precatório é muito arriscado porque o Governo não cumpre o pagamento.

Resp.: Não é verdade que o Governo, em suas esferas Federal, Estadual e Municipal, não paga os precatórios devidos. 

Há municípios e estados que têm feito o pagamento com atraso, mas eles sempre são feitos. O tempo de atraso varia conforme o ente federativo. 

O Governo Federal, por sua vez, sempre pagou em dia até o fim de 2021. Então essa afirmação é mito.

 

2. A PEC dos Precatórios é um calote do Governo Federal nos credores de precatórios.

Resp.: Não é bem assim. Calote é deixar de pagar. O que o Governo Federal fez foi reduzir o percentual do orçamento destinado ao pagamento de precatórios para usar o dinheiro restante em seus programas sociais.

Mas é verdade que, com menos recursos disponíveis, precatórios que poderiam ser quitados em 2022 poderão ser pagos apenas no próximo ano e assim sucessivamente. Porém, o Governo precisa cumprir um orçamento mínimo no pagamento dos precatórios

Na prática, houve adiamento, mas o pagamento será feito. A afirmação, portanto, também é mito.

Cumpre informar que não há mais o que se falar em PEC (Proposta à Emenda Constitucional), pois já foi aprovada em Dezembro de 2021 e virou Emenda Constitucional.

 

3. Precatórios rendem mais de 20% ao ano. 

Resp.: É comum que os investimentos em precatórios rendam mais de 20% ao ano, no entanto isso depende de cada operação e suas variáveis, como por exemplo o deságio aplicado em cada aquisição somados aos juros e correção monetária aplicados em cada precatório, bem como o momento em que foi adquirido o crédito.. Ou seja, a afirmação  depende de cada caso.

 

4. Precatórios não têm correlação com o mercado financeiro, por isso são menos voláteis.

Resp.: De fato, os precatórios são descorrelacionados da Bolsa de Valores. Sua dinâmica segue um caminho próprio, por isso quem investe não precisa se preocupar com oscilações bruscas. A afirmação é verdadeira.

 

5. Os precatórios são ativos de baixa liquidez.

Resp.: Diferente de alguns produtos de renda fixa como os CDBs, por exemplo, quem investe em precatórios tem que esperar a data estipulada para saque, sob pena de perder rendimento e ainda pagar taxas. Portanto, se a operação tem prazo de retorno de dois anos, o dinheiro terá de ficar aplicado por este tempo. A afirmação é verdadeira.

 

6. Não é possível negociar cotas de precatórios no mercado secundário.

Resp.: A Hurst Capital tokenizou todos os seus ativos, inclusive precatórios. 

Isso permite que o investidor negocie suas cotas, total ou parcialmente, no mercado secundário desde que seja na própria plataforma. Assim, a afirmação é mito.

 

7. Quem decide comprar um precatório precisa checar se o título não foi usado como garantia de uma dívida ou de espólio.

Resp.: Se o título precatório estiver registrado como garantia de uma dívida ou de espólio, o dinheiro pode ficar preso na Justiça até que a dívida seja liquidada. Por essa razão é preciso estar atento a esses detalhes antes de investir.
A Precatórios do Brasil faz a análise prévia de dívidas e ações judiciais em nome dos cedentes ao analisar o ativo.

 A afirmação é verdadeira.

 

8. É difícil para um leigo fazer uma análise detalhada de cada precatório existente no mercado. Por isso, o certo é buscar investir em plataformas especializadas.

Resp.: A Hurst Capital conta com especialistas que fazem a due diligence, que é uma investigação prévia dos ativos, justamente para saber se há algum problema, como os citados anteriormente, entre outros.

Somente os precatórios mais seguros são adquiridos e oferecidos como investimento. Ou seja, a afirmativa é verdadeira.

 

9. O precatório é tão seguro quanto o Tesouro Direto.

Resp.: Precatórios são considerados títulos de dívida do Governo, assim como o Tesouro Direto. Além disso, o pagamento do precatório é ordenado pela Justiça, de forma que ele não será pago apenas se o Estado quebrar. Sendo assim, podemos dizer que a afirmação é verdadeira.

 

10. Precatório é um ativo de renda fixa e por isso tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

O Fundo Garantidor de Crédito protege investimentos de renda fixa como CDB e Poupança, mas não protege investimentos de renda variável. E os precatórios, por serem ativos reais e apesar da baixíssima volatilidade, são considerados ativos de renda variável e não são protegidos pelo FGC. A afirmação é mito.

 

Agora que você conhece alguns mitos e verdade sobre os precatórios, entre na plataforma da Hurst e conheça detalhadamente esta e outras operações de investimentos. As possibilidades são muitas e “seu bolso vai agradecer”.

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