5 classes de investimentos para dobrar o capital em 3 anos

5 classes de investimentos para dobrar o capital em 3 anos
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Dobrar o patrimônio é um objetivo comum entre investidores que buscam crescimento acelerado, mas poucos entendem o que isso realmente significa. A maioria conhece o destino, mas não compreende o caminho. Falar em “multiplicar o capital” não é sobre promessas fáceis. É sobre compreender os mecanismos matemáticos por trás do retorno, saber identificar investimentos de alta rentabilidade – curto prazo, e construir uma carteira capaz de sustentar esse ritmo com disciplina e método.

Antes de mais nada, o investidor precisa entender dois conceitos essenciais: o MOIC e a taxa mínima necessária para dobrar o capital.

O que significa dobrar o capital? O papel do MOIC

 

Dobrar o capital significa alcançar um MOIC de 2,0x.
MOIC significa Multiple on Invested Capital — ou múltiplo sobre o capital investido.

Um MOIC de 2,0x indica que cada R$ 1 investido se transforma em R$ 2.
É um múltiplo simples, direto e extremamente útil.

O investidor deve observar o MOIC porque ele traduz o efeito do retorno acumulado, independentemente da volatilidade do caminho. É uma métrica que revela se o ativo, ou a carteira, entrega o crescimento desejado dentro do prazo.

Qual rentabilidade é necessária para dobrar o dinheiro em 3 anos?

 

Para dobrar o capital em três anos, precisamos encontrar a taxa anual equivalente que transforma 1 em 2 no período. A fórmula é:

FV=PV⋅(1+r)nFV = PV \cdot (1 + r)^n

Onde:

  • FV = valor futuro (2)

  • PV = valor presente (1)

  • r = taxa anual

  • n = número de anos (3)

Substituindo:

2=(1+r)32 = (1 + r)^3

Resolvendo:

1+r=21/31 + r = 2^{1/3} r=21/3−1r = 2^{1/3} – 1 r≈0,2599(25,99% ao ano)r \approx 0,2599 \quad (25,99\% \text{ ao ano})

Conclusão:
Portanto, para dobrar o capital em 3 anos, o investidor precisa de uma taxa anual composta de aproximadamente 26% ao ano.

É esse número que define o mapa.
A seguir, analisamos as classes de ativos que podem atingir, ou até superar, essa faixa em cenários adequados.

Por que olhar para diversas classes de ativos?

 

Nenhuma classe isolada entrega 26% ao ano de forma consistente.
A força está na combinação — não no ativo individual.

No mercado tradicional, poucas opções chegam perto dessa marca.
É por isso que os investimentos de alta rentabilidade – curto prazo vêm ganhando espaço: eles ampliam o potencial de retorno sem exigir exposição excessiva à volatilidade da Bolsa.

Agora que você sabe onde precisa chegar, vamos às cinco classes capazes de compor uma carteira com potencial real para atingir esse múltiplo.

1. Renda Fixa Otimizada: a fundação do crescimento acelerado

 

Por mais contraditório que pareça, o primeiro passo para dobrar capital é construir base estável. Debêntures corporativas de curto prazo, CDBs com taxas elevadas, fundos de crédito e instrumentos atrelados ao CDI com spreads acima da média ajudam a criar um piso de rentabilidade acima da renda fixa tradicional.

Esses ativos dificilmente entregam 26% ao ano sozinhos, mas oferecem o primeiro bloco de estabilidade. Eles reduzem a volatilidade e permitem que o investidor direcione a parte estratégica do capital para classes mais agressivas.

A renda fixa otimizada não dobra patrimônio sozinha, mas viabiliza o processo.

2. Fundos Multiestratégia: desempenho superior ao tradicional, com gestão ativa

 

Fundos multiestratégia trabalham com juros, moedas, crédito, volatilidade e oportunidades globais. Eles conseguem entregar retornos acima do CDI de forma recorrente, utilizando capacidade técnica que não está disponível ao investidor individual.

Esses fundos raramente chegam ao patamar de 26% ao ano isoladamente, mas são valiosos para compor a taxa final da carteira. Eles reduzem o impacto de períodos ruins na renda variável e suavizam oscilações. São importantes para construir retorno acumulado.

Em uma estratégia de três anos, consistência pesa tanto quanto velocidade.

3. Renda Variável Especializada: o motor que impulsiona o MOIC

 

A renda variável continua sendo a classe com maior potencial de multiplicação dentro do mercado tradicional. Estratégias bem selecionadas, como ETFs globais, setores defensivos, empresas exportadoras e ações com histórico de lucros crescentes, podem gerar saltos de performance em janelas específicas.

Nesse tipo de portfólio, a renda variável não domina a carteira. Ela impulsiona a taxa média.
Alguns anos positivos podem compensar períodos neutros em outras classes.

Quando combinada com ativos estáveis, a renda variável ajuda a empurrar o retorno composto para perto do patamar desejado.

4. Ativos Alternativos Estruturados: o pilar central dos investimentos de alta rentabilidade – curto prazo

 

Aqui está a classe que, de fato, pode aproximar a carteira do retorno de 26% ao ano.
Recebíveis empresariais, operações dolarizadas curtas, royalties artísticos, contratos judiciais e outras estruturas securitizadas com prazos entre 6 e 24 meses entregam:

  • retornos superiores ao mercado tradicional,

  • fluxos previsíveis,

  • baixa correlação com juros ou Bolsa.

Esses ativos não dependem do humor do mercado. Eles dependem de contratos, faturamento, direitos creditórios e pagamentos estruturados. São, portanto, fundamentais para elevar a taxa anual da carteira sem introduzir volatilidade excessiva.

Logo, a combinação correta desses ativos pode gerar MOICs muito superiores ao mercado tradicional em períodos relativamente curtos.

5. Operações Dolarizadas e Híbridas: retorno somado à proteção cambial

 

Operações dolarizadas de curto prazo entregam dois motores simultâneos: rendimento e variação cambial. Mesmo que o dólar não tenha grandes movimentos, a simples combinação entre taxa da operação e ajuste cambial anualizado produz retorno acima da média.

Quando o câmbio se valoriza, essas operações se tornam um catalisador de crescimento.
>Quando o câmbio se estabiliza, continuam entregando retornos elevados.
>Quando o câmbio cai, parte do risco é amortecida pelo rendimento intrínseco da estrutura.

Assim, operações híbridas funcionam como estabilizadoras e, ao mesmo tempo, aceleradoras do retorno composto.

Antes de seguir: descubra sua própria carteira capaz de dobrar em 3 anos

 

Se você chegou até aqui, já entendeu que dobrar o capital não depende de um único ativo, mas da combinação inteligente entre classes diferentes, prazos diferentes e fluxos diferentes. E, apesar de todo esse conhecimento ser valioso, existe algo ainda mais importante: descobrir como essa lógica funciona na sua realidade, com o seu patrimônio, seu perfil e seu ritmo de vida.

A Hurst tem um simulador que te ajuda exatamente nisso. Ele calcula, de forma simples e visual, uma carteira capaz de alcançar um MOIC de 2,0x no período desejado, incluindo todas as classes que explicamos neste artigo. A ferramenta mostra como diferentes combinações de ativos aceleram ou desaceleram o retorno composto, e revela quais ajustes tornam a estratégia mais eficiente.

É quase como olhar para a versão futura do seu dinheiro, só que com método.
E, caso você queira entender cada resultado em detalhes, um assessor da Hurst pode te acompanhar nessa jornada. Basta acessar o simulador e, dentro da própria tela, pedir ajuda — sem compromisso e no seu ritmo.

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Conclusão: dobrar o patrimônio é matemática, estratégia e disciplina

 

Não existe milagre financeiro. Existe método.
Para dobrar o capital em três anos, o investidor precisa mirar uma taxa anual composta próxima de 26% ao ano.

Isso é atingível?
Sim — desde que o portfólio seja construído com inteligência.

Primeiro, estrutura-se a base com renda fixa otimizada.
Em seguida, adicionam-se estratégias profissionais em fundos táticos.
Depois, integra-se a renda variável especializada.
E, finalmente, complementa-se com ativos alternativos estruturados e operações dolarizadas.

Essa combinação, quando feita com disciplina, cria exatamente o ambiente necessário para alcançar um MOIC de 2,0x com consciência e alinhamento ao risco.

Dobrar o patrimônio deixa de ser um sonho distante e passa a ser uma consequência lógica de uma carteira bem construída.

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