O alinhamento de interesses é uma característica importante para se buscar quando falamos sobre investimentos.
Uma instituição financeira com interesses alinhados ao do investidor garante a ele que, de fato, seu dinheiro está investido da melhor forma possível levando em conta seus objetivos e perfil de investidor.
Mas o alinhamento de interesses não deveria ser o padrão de todo banco ou corretora?
Na teoria, sim. Mas na prática nem sempre isso acontece, e já vamos te explicar o porquê.
Conflitos de interesse no mercado financeiro
Para falar sobre alinhamento de interesses é necessário pontuar porque ele é tão debatido e colocado em foco pelas instituições atualmente.
E o motivo principal são os conflitos de interesse que permeiam muitas práticas no mercado financeiro.
Estamos falando de empresas que colocam seus interesses acima dos do investidor, o que na prática pode representar até prejuízos para ele.
Quer um exemplo?
Alguns bancos ou corretoras trabalham com um sistema de comissionamento, onde alguns produtos representam um percentual maior de comissão para aqueles que conseguirem oferecê-los aos clientes.
Quando o assessor de investimentos, por exemplo, oferece ao cliente um produto que terá um alto potencial de retorno financeiro para ele através da comissão, mas que não se encaixa de maneira benéfica na carteira do cliente, estamos diante de um conflito de interesses.
E isso é mais comum do que você possa imaginar no mercado financeiro.
Acontece até mesmo na forma como a instituição se utiliza do pitch de vendas para oferecer um produto que não tem tanto potencial assim, mas que trará ganhos para a companhia.
Como o alinhamento de interesses pode driblar esses conflitos
Apesar de acontecer com frequência, o conflito de interesses não é unanimidade no mercado financeiro.
Isso porque muitas empresas já perceberam que trabalhar o alinhamento de interesses em seus processos traz muito mais benefícios no longo prazo.
O alinhamento de interesses nada mais é do que encontrar um meio termo entre o que é bom para o cliente e o que é bom para a empresa.
E muitas corporações têm utilizado uma tática bastante ousada para comprovar que têm interesses totalmente alinhados com os do cliente.
Podemos chamá-la de skin in the game – literalmente colocar a pele no jogo. Se arriscar tanto quanto os clientes.
Em linhas gerais, quer dizer que o investidor e a instituição estão lado a lado, lucrando juntas e, se for o caso, perdendo juntas também.
E se a empresa está se submetendo às mesmas condições do cliente, pode-se dizer que em grande parte das vezes os conflitos de interesse são reduzidos a zero.
Como a Hurst alinha seus interesses aos do investidor?
Na Hurst acreditamos que o alinhamento de interesses é a chave para a construção de uma boa relação com nossos investidores.
Por isso colocamos nossa pele totalmente no jogo: todos os sócios são obrigados a investirem em todas as operações que disponibilizamos aos nossos clientes.
É uma política interna e irrevogável. Não abrimos exceções.
Assim, o investidor tem a garantia de que não estamos oferecendo nenhum investimento que não colocaríamos o nosso próprio dinheiro.
Além disso, para garantir o alinhamento de interesses, também cortamos todo tipo de intermediário que possa “comer” a sua rentabilidade durante o processo.
Não trabalhamos com assessores, gestores, auditores e qualquer outra pessoa que possa ficar com parte do seu dinheiro.
Todas nossas taxas são explícitas e você sabe exatamente quanto está investindo e em quê.