Ano a ano aumenta o número de pessoas interessadas em diversificar a carteira de investimentos. E aqueles que têm um perfil mais conservador olham para os ativos reais, também chamados de ativos alternativos, como uma possibilidade de aumentar seus ganhos. E sem correr os riscos proporcionados pela volatilidade do mercado de capitais.
Há, inclusive, quem acredita que o ativo real é um investimento de renda fixa, quando na realidade se trata de um investimento de renda variável. A diferença é que ele oscila bem menos do que os papéis oferecidos no mercado de capitais por ser composto por ativos diretamente ligados à economia real.
Como exemplos desses ativos ligados à economia real podemos citar imóveis, equipamentos e maquinário, precatórios (ativos judiciais), recebíveis (ativos empresariais), carros, vinhos, obras de arte, empréstimo peer-to-peer (pessoa para pessoa), crowdfunding imobiliário, entre outros.
Os ativos reais até possuem alguns elementos também existentes em produtos financeiros de renda fixa. A diferença está no fato de que a renda fixa tem como característica oferecer uma rentabilidade definida. O mesmo não acontece com os ativos reais.
A poupança, por exemplo, rende atualmente 70% da taxa Selic. Os produtos do Tesouro Direto também têm suas rentabilidades muito bem definidas conforme o contrato assinado.
Mas se você investir em recebíveis, que é um tipo de ativo real, observará que os ganhos não serão uniformes. Isso porque o valor da venda de cada recebível varia. O recebível da empresa A não é negociado exatamente pelo mesmo valor do recebível da empresa B. Há também alguns riscos (menores do que os existentes no mercado de capitais).
Outro exemplo são os precatórios porque a rentabilidade deles pode variar conforme o tempo que demora a ser pago. Nesse caso, há atualização monetária. São características que contribuem para que o ativo real seja, efetivamente, um investimento de renda variável.
Outra diferença é que os ativos reais não são negociados em grandes instituições financeiras, bancos ou corretoras como acontece com os produtos de renda fixa.
Terceira via
Por oferecer rentabilidade geralmente maior que a da renda fixa e risco menor que o mercado de capitais, o ativo real é visto pelos investidores como uma terceira via para a diversificação da carteira. Um meio termo interessante tanto para quem é mais conservador quanto para quem é mais agressivo.
Além disso, os ativos reais são estáveis em valor e geram fluxos de caixa igualmente estáveis para quem aplica com os olhos voltados para o longo prazo.
O ativo real não é exatamente uma novidade, mas ainda é desconhecido de boa parte dos investidores que, em sua maioria olham para produtos mais tradicionais de renda fixa ou variável. No entanto, o mercado que envolve os ativos reais tem crescido bastante. Até porque está cada vez mais fácil investir neles com segurança.
A Hurst, primeira plataforma de investimento em ativos reais do Brasil, faz a ligação entre o dono do ativo e o interessado em investir. Dessa forma, elimina intermediários e possibilita operações com rentabilidade acima da média.