Coronavírus: o que fazer com seus investimentos em momentos de crise

Olá,

Com a pandemia do novo coronavírus se alastrando cada dia mais, nossas preocupações se redobram:

  • como garantir a prevenção?
  • Quais os prejuízos para a economia mundial a longo prazo?
  • E, claro, não menos importante, o que fazer com meus investimentos?

Primeiramente, é hora de manter a calma.

No âmbito da saúde pública, é importante nos conscientizarmos e não pouparmos esforços para manter seguros os indivíduos considerados do grupo de risco – idosos, imunossuprimidos e portadores de doenças crônicas.

Evitar a transmissão do coronavírus é o primeiro passo para passar por esses tempos tão difíceis.

De acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante adotar o isolamento social e, quando não for possível, adotar as medidas de prevenção como a higienização correta das mãos e uso de máscaras caso apresente algum sintoma.

Falando agora diretamente sobre economia e o potencial impacto nos seus investimentos, pensamos que vale a pena compartilhar nossa experiência em outras crises e desenhar alguns possíveis resultados.

O que fazer com meus investimentos em momentos de crise?

Como já pontuei no início deste texto, é importante manter a calma.

O momento é de avaliar suas opções com cautela e sem pânico, sem mudanças muito bruscas na carteira de investimentos.

Em 2020, o Ibov (principal índice da bolsa de valores brasileira – B3) bateu seu recorde histórico em 23 de Janeiro com 119 mil pontos.

Em 16 de março atingis os 71 mil pontos. Uma queda de 40% em menos de 3 meses.

A Selic, que já estava em seu menor patamar histórico a 4,25% ao ano, caiu mais: 3,75% em 18 de março.

Está mais do que claro que apostar somente na combinação de renda fixa + variável já não é mais a saída.

É preciso diversificar de verdade.

Mas como diversificar meus investimentos?

Agora é a hora de apostar em outras classes de ativos.

A terceira via ideal para esse momento é uma classe de ativos sem correlação com a Bolsa de Valores, sem volatilidade e que, ainda assim, consiga entregar rendimentos maiores que a renda fixa.

Eu estou falando dos Ativos Reais, nossa especialidade aqui na Hurst.

São ativos que estão diretamente ligados à economia real e à capacidade produtiva de uma sociedade, diferente dos ativos financeiros que são negociados diretamente no mercado financeiro e acabam atingidos por crises como a do coronavírus.

Se você quer entender melhor a diferença entre ativos reais e ativos financeiros, preparamos um guia completo aqui no blog.

Por bastante tempo as operações com ativos reais só estiveram disponíveis aos investidores ultra-ricos, com mais de R$ 10 milhões em patrimônio líquido investido.

Mas a Hurst veio mudar esse cenário através da tecnologia da nossa plataforma – a primeira no Brasil a oferecer a oportunidade de aplicar em ativos reais.

Ou seja: trouxemos para você, investidor comum, a chance de diversificar ainda mais seus investimentos, e esse é o momento ideal.

Não queremos te convencer a aplicar todo seu capital líquido em ativos reais – muito pelo contrário!

Nossa sugestão é de que sua carteira possua de 20% a 30% de alocação em ativos reais, e o restante dividido entre renda fixa e variável.

Para entender melhor sobre alocação de ativos de maneira inteligente, você pode ler o post que preparamos, sobre como montar seu gráfico de alocação.

Como os ativos reais se comportam em momentos de crise?

Talvez essa dúvida tenha surgido na sua cabeça e nós já vamos esclarecê-la da forma mais objetiva possível.

Como já te adiantei, os ativos reais não possuem correlação com a Bolsa de Valores e, portanto, não sofreram os impactos imediatos da pandemia do coronavírus.

Entretanto, vale ressaltar que continuaremos acompanhando essa situação de perto aqui na Hurst.

E mais, podemos afirmar com segurança que continuamos a ver oportunidades muito atrativas:

Ativos Judiciais – Precatórios e direitos creditórios judiciais com deságios interessantes, com risco de crédito de governo e com retornos médios em 15%. Acreditamos que uma desaceleração da economia, impactaria por último na receita fiscal da União e Estados, e quase pouco no pagamento dos precatórios. Historicamente, esse ativo tem mostrado resiliência devido ao fato de que, por mais que haja algum atraso, o capital está seguro previsto no orçamento público, sendo reajustado por, no mínimo, 6% ao ano + IPCA.

Ativos Imobiliários – O mercado imobiliário mostrou forte recuperação em 2019, um levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostra que as vendas de imóveis residenciais cresceram 9,7% no país, em 2019, na comparação com o ano anterior. Isso representa 130.434 unidades vendidas, contra 118.893 unidades em 2018. Para 2020, a CBIC projeta um crescimento de ˜10%, o que representaria o melhor resultado anual dos últimos quatro anos.

Aqui na Hurst acreditamos na forte demanda de unidades residenciais de médio e alto padrão, principalmente na cidade de São Paulo. Nas próximas semanas vamos levar para vocês a oportunidade de investir junto aos principais incorporadores do mercado imobiliário.

Queremos que o nosso cliente possa investir como os grandes investidores, entrando com o incorporador e vendendo a sua posição no stand de vendas para os consumidores/futuros moradores das unidades.

Não podemos dizer que, se a crise se asseverar, não haverá impacto nos ativos reais, porque obviamente a economia como um todo perde.

Mas podemos dizer que estamos fortemente convictos que dentre as classes de ativos disponíveis até hoje ao investidor pessoa física, seja renda variável ou renda fixa, os ativos reais são uma importante alternativa para proteger parte do seu patrimônio.

Com o deslocamento do mercado, podem surgir oportunidades.

Permanecemos vigilantes e pró-ativos.

Até a próxima!

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