Estratégias que aumentam a rentabilidade no curto prazo

Estratégias que aumentam a rentabilidade no curto prazo
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Quando falamos em estratégias de investimento para aumento de rentabilidade, a imaginação de muitos investidores vai diretamente para aplicações de longo prazo — aquelas que crescem ano após ano, aproveitando o poder dos juros compostos.

Mas, em um ambiente de instabilidade política interna, economia global sensível e mudanças rápidas no humor dos mercados, cresce a importância de algo muitas vezes negligenciado: investimentos de curto prazo bem selecionados.

A seguir, dividimos esse tema em quatro partes para tornar a compreensão simples e prática.

1. A instabilidade brasileira e a velocidade internacional: por que o curto prazo se tornou indispensável

 

O Brasil já tem, por natureza, um ambiente político que funciona quase como um acelerador de volatilidade. Mudanças em ministérios, declarações inesperadas, pressões fiscais e decisões judiciais que mexem com expectativas são acontecimentos frequentes. Esse dinamismo constante mexe diretamente com juros, câmbio, bolsa e percepção de risco.

Só que, ao mesmo tempo, o mundo também opera em ritmo de urgência. Em poucos dias, decisões de bancos centrais, tensões geopolíticas ou mudanças em commodities essenciais podem reprecificar inteira cadeias financeiras e redistribuir fluxos globais de capital. Essa combinação — política interna oscilante + contexto externo acelerado — faz com que o investidor brasileiro esteja exposto a dois movimentos simultâneos, e muitas vezes contraditórios.

Nesse ambiente, ter todo o patrimônio travado em prazos longos pode deixar o investidor imobilizado. Ativos curtos funcionam como uma “respiração” dentro da carteira: eles vencem, liberam capital, permitem ajustes e ajudam o investidor a responder ao cenário real, e não ao cenário imaginado meses antes. Em vez de ficar preso a compromissos longos em momentos inoportunos, o investidor mantém capacidade de escolha — e escolha, em mercados voláteis, é poder.

2. Sim, investimentos de curto prazo rendem menos — e isso é absolutamente natural

 

Quando discutimos estratégias de investimento para aumento de rentabilidade – investimentos de curto prazo, é importante reconhecer uma verdade simples: retornos menores nesse horizonte não são um defeito, mas uma consequência inevitável da dinâmica do tempo.

O longo prazo tem um aliado que o curto prazo não tem: a multiplicação dos juros compostos. Um ativo que permanece anos rendendo, mês após mês, cria uma curva de crescimento exponencial — primeiro pequena, depois mais forte, até virar uma espécie de avalanche financeira. É por isso que muitos investimentos longos apresentam resultados tão robustos: o fator tempo trabalha silenciosamente a favor do investidor.

Já no curto prazo, essa “bola de neve” quase não chega a se formar. Em quatro ou seis meses, o juro rende, mas ainda não rendeu sobre o próprio juro múltiplas vezes. Por isso, esperar que um ativo curto entregue percentuais semelhantes aos de prazos longos é ignorar o mecanismo que realmente faz o capital crescer.

Entender essa diferença evita frustrações e, mais importante, ajuda o investidor a montar uma carteira inteligente, que valoriza cada tipo de prazo dentro de sua função — e não como competidores entre si.

3. Mesmo com menor retorno, ativos curtos e médios são essenciais para uma carteira saudável

 

O investidor que busca apenas “ganhar mais” costuma olhar apenas para o juro final. Mas o investidor que busca crescer com consistência entende que rentabilidade não depende apenas da taxa, mas também da capacidade de adaptar a carteira ao mundo real.

É justamente aí que ativos de curto e médio prazo fazem diferença. Eles trazem um tipo de estabilidade que não aparece nas tabelas de rendimento, mas aparece no desempenho ao longo do tempo.

Uma carteira que combina prazos diferentes evita que o investidor precise vender ativos importantes em momentos ruins, porque sempre há algo vencendo, algo disponível, algo pronto para realocação. E, em momentos em que surgem boas oportunidades — e elas surgem justamente em momentos de incerteza — ter capital disponível é uma vantagem determinante.

Além disso, os ativos curtos funcionam como uma ponte entre ciclos econômicos. Eles dão ao investidor a chance de ajustar a estratégia conforme o cenário evolui, sem a ansiedade de estar preso a decisões tomadas anos atrás. Ter parte da carteira vencendo a cada trimestre ou semestre cria um ritmo inteligente, no qual o investidor renova sua estratégia de forma natural, fluida e orgânica.

4. Como aumentar a rentabilidade mesmo investindo em prazos curtos

 

A grande questão é: se ativos curtos rendem menos, como melhorar o retorno geral da carteira sem perder liquidez?

A resposta está no tipo de ativo que o investidor escolhe para o curto prazo.

No sistema tradicional, a principal alternativa costuma ser o CDB curto, que geralmente acompanha de perto o CDI — sem grande diferencial. É seguro, simples e previsível, mas raramente altera de forma relevante a rentabilidade da carteira.

Por outro lado, algumas operações estruturadas de crédito privado oferecem uma dinâmica mais eficiente. Essa eficiência não vem de promessas grandiosas, mas da própria natureza do ativo: ele nasce de contratos reais, lastros claros e fluxos específicos que permitem uma remuneração mais atrativa sem exigir um prazo longo.

É justamente essa combinação — prazos curtos com estruturas mais inteligentes — que permite ao investidor encontrar oportunidades que vão além do tradicional, sem abrir mão da liquidez e sem depender de bancos oferecendo taxas acima da média.

Conclusão: estratégia é saber equilibrar tempo, retorno e movimento

 

Potencializar retornos não é apenas escolher o ativo que “paga mais”, mas organizar a carteira de forma inteligente, distribuindo prazos, equilibrando objetivos e garantindo espaço para ajustar o rumo sempre que necessário.

Se você quiser visualizar como seus ativos de curto, médio e longo prazo poderiam se organizar em uma estrutura mais eficiente, uma boa forma de começar é simulando diferentes cenários de carteira. Isso ajuda a entender:

  • quanto da sua alocação está travada,

  • quanto está rendendo abaixo do que poderia,

  • e como o curto prazo pode trabalhar a seu favor sem comprometer o longo.

Você pode fazer esse teste de forma rápida e sem compromisso no simulador de investimentos da Hurst, que mostra de forma clara como diferentes composições podem afetar o seu resultado final.

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