No mercado financeiro, compreender a relação entre os investimentos e as movimentações da taxa Selic é importante. Afinal, ela pode revelar o timing ideal para tomar as suas decisões ao investir ou compor o portfólio.
Por exemplo, diante de uma perspectiva de queda nos juros, muitos investidores buscam alternativas de investimento prefixado, buscando travar uma rentabilidade mais elevada. Se você ainda não sabe o motivo desse direcionamento, chegou o momento de aprender sobre o tema.
Continue a leitura deste artigo para entender se, diante de uma expectativa de queda na Selic, é a hora de fazer o investimento prefixado.
Boa leitura!
O que muda na economia com a expectativa de queda da Selic?
A taxa Selic, também conhecida como a taxa básica de juros da economia brasileira, desempenha um papel central no cenário econômico do Brasil. Ela é definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), vinculado ao Banco Central, podendo subir ou cair ao longo do tempo.
Normalmente, ela é usada para o controle da inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O indicador corresponde ao aumento generalizado de preços de produtos e serviços comuns às famílias brasileiras.
Logo, quando a inflação está alta, o Banco Central eleva os juros como forma de diminuir a circulação de dinheiro e desestimular o consumo — freando o aumento dos preços. Já quando a inflação está sob controle e caindo, o Copom tem margem para reduzir a Selic.
Desse modo, a intenção é aquecer a economia e facilitar o acesso ao crédito. Entre 2021 e 2023, por exemplo, o Brasil passou por um ciclo de alta nos juros, quando a taxa saiu de 2% ao ano para alcançar 13,75%.
Porém, em meados de 2023, o Copom realizou dois cortes de 0,50 p.p., fazendo com que o indicador chegasse em outubro a 12,75% ao ano. O cenário também trouxe uma expectativa de queda nos juros para os anos seguintes, acendendo um alerta quanto a oportunidades para quem investe.
Qual a relação entre a Selic e os investimentos?
Como você viu, a taxa Selic influencia a economia como um todo. Assim, ela também serve como referência para uma série de investimentos, como títulos públicos, CDBs (certificados de depósito bancário) e outros.
Portanto, nas alternativas de renda fixa, o impacto dela é direto, uma vez que muitas aplicações estão atreladas a um indicador que tem sua base na Selic. Quando os juros básicos sobem, a tendência é que a rentabilidade desses investimentos aumente.
Por outro lado, quando a Selic cai, esses rendimentos tendem a diminuir. Essas movimentações ainda geram reflexos na renda variável. Afinal, a tendência é de que se a rentabilidade na renda fixa cai, o investidor busque oportunidades em outras classes de investimentos — e vice-versa.
Então acompanhar as variações e projeções da Selic é fundamental para o investidor que deseja aumentar as suas chances de ter mais rentabilidade no mercado. Contudo, ela não é o único fator a ser avaliado no momento de tomar uma decisão.
Por que os investimentos prefixados ganham destaque nesse cenário?
Sabendo que a queda nas taxas de juros pode reduzir a rentabilidade de algumas aplicações de renda fixa, por que os investimentos prefixados ganham destaque nesse cenário? A resposta demanda o conhecimento sobre o funcionamento dessas alternativas.
Os investimentos prefixados são aqueles que têm o retorno ligado a uma taxa fixa, definida antes da realização da aplicação. Ou seja, durante todo o prazo do investimento, ele renderá o mesmo percentual de juros que foram fixados inicialmente.
Logo, diante de um cenário de queda nos juros, investir em um título prefixado pode assegurar o recebimento da taxa determinada. Nesse caso, mesmo que a Selic continue em queda, os juros permanecerão os mesmos — desde que a aplicação seja levada até a sua data de vencimento.
Destaca-se que se o investidor tem a possibilidade de desfazer o investimento, ao vender seu título no chamado mercado secundário. Contudo, nessa hipótese, a aplicação sofrerá a chamada marcação a mercado, que é a atualização do seu preço conforme o cenário atual.
A depender do preço que o título for vendido, o investidor poderá ter ganhos ou perdas financeiras. Na prática, o cenário de queda da Selic é atrativo nesse caso.
Isso porque com a Selic mais baixa, novos títulos prefixados tendem a ter retorno menor que os emitidos anteriormente, levando à valorização das aplicações mais antigas.
Nesse contexto, o investimento prefixado permite a realização de ganhos tanto no longo quanto no curto prazo. No primeiro caso, basta levar a aplicação com os juros elevados “travados” até o vencimento ou, no segundo, vender o título após a sua valorização no mercado secundário.
Quais são as opções de investimentos prefixados?
Após conferir como a queda da Selic pode favorecer o investimento em títulos prefixados, é válido conhecer quais alternativas estão disponíveis no mercado. No mercado financeiro tradicional, existem diversas aplicações de renda fixa que têm a rentabilidade prefixada, como:
- Tesouro Prefixado;
- CDBs prefixados;
- LCIs e LCAs (letras de crédito imobiliário e do agronegócio) prefixadas;
- entre outros.
Entretanto, é importante avaliar a rentabilidade proposta em relação à expectativa da taxa Selic para entender se ela é atrativa. Por exemplo, em outubro de 2023, com a Selic em 12,75% ao ano, o Tesouro Prefixado mais rentável previa juros de 11,94% ao ano, por 10 anos.
Mas se você tiver interesse em oportunidades fora do mercado tradicional, vale buscar por plataformas de investimentos alternativos — como a Hurst Capital. Fundada em 2017, ela nasceu com a missão de universalizar o acesso a investimentos que eram restritos a pessoas com grandes fortunas.
Em sua plataforma, você pode encontrar aplicações com um retorno esperado superior às alternativas convencionais. Entre eles, estão:
- ativos judiciais;
- royalties musicais;
- criptomoedas;
- incorporações imobiliárias;
- mercado de arte.
Muitas das oportunidades presentes na plataforma da Hurst oferecem rentabilidade esperada acima da maior parte das aplicações de renda fixa. Em outubro de 2023, por exemplo, o investidor encontrava o Super Federal Preferencial, um investimento ligado a ativos judiciais com um retorno projetado de 28% ao ano, com previsão de pagamento em 18 meses.
O percentual representa mais do que o dobro da Selic no período, no curto prazo. Contudo, a escolha de um investimento não deve ser baseada apenas na rentabilidade. Fatores como riscos, liquidez, estratégias, perfil e objetivos também são importantes e não podem ser esquecidos.
Conclusão
Neste conteúdo, você aprendeu que a realização de um investimento prefixado em períodos de queda na taxa Selic pode ser vantajosa. Então, se for investir, não deixe de buscar oportunidades que possam atender às suas necessidades e expectativas sobre o mercado.
Você quer saber mais sobre as operações disponíveis na Hurst Capital? Confira a aba “Oportunidades” no site!