Investimentos internacionais não são restritos apenas a grandes fortunas.
Hoje, pessoas comuns podem acessar ativos internacionais e diversificar seu patrimônio, mesmo sem se enquadrar como investidores qualificados.
Ainda assim, existem regras importantes a serem respeitadas. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estabelece critérios específicos para proteger quem está começando a explorar os investimentos internacionais.
Ao longo deste artigo, vamos explicar como funciona esse acesso, quais opções estão disponíveis, os riscos envolvidos e os primeiros passos para aplicar no exterior dentro das normas.
Investimento internacional para investidores não qualificados
De acordo com a CVM, um investidor qualificado é quem possui mais de R$ 1 milhão em patrimônio líquido aplicado em investimentos financeiros, além de preencher requisitos formais.
Mas isso não significa que quem ainda não alcançou esse nível esteja impedido de investir fora do país.
Existem alternativas estruturadas justamente para atender ao público de investidores de varejo, como fundos globais registrados no Brasil, ETFs com exposição a ativos internacionais e operações disponibilizadas em plataformas reguladas.
Assim, é possível buscar diversificação internacional mesmo com aportes menores e dentro das regras estabelecidas.
Regras da CVM para investidores não qualificados
A CVM estabelece limites claros para o acesso de investidores não qualificados a ativos internacionais. Alguns pontos importantes:
- O investimento direto em certos ativos no exterior só é permitido por meio de fundos ou plataformas devidamente registradas.
- Fundos globais regulados no Brasil podem investir parte do patrimônio em ativos internacionais, permitindo acesso indireto.
- Há exigências de transparência: toda oferta precisa detalhar os riscos, projeções e custos.
- Plataformas brasileiras que oferecem acesso a investimentos internacionais devem seguir normas de registro e supervisão da autarquia.
Essas regras existem para equilibrar o desejo de diversificação internacional com a proteção ao investidor que ainda está em fase inicial de aprendizado.
Opções de investimentos internacionais disponíveis
Mesmo sem ser investidor qualificado, é possível acessar diferentes tipos de ativos internacionais. Entre os mais comuns estão:
Exemplos de ativos acessíveis
- Fundos internacionais: aplicam em ações ou títulos de empresas estrangeiras, mas são distribuídos no Brasil.
- ETFs listados na B3: fundos de índice que replicam mercados globais, como o S&P 500 ou índices europeus.
- Fundos multimercados com estratégia internacional: combinam ativos locais e estrangeiros.
- Plataformas de investimento internacional: permitem exposição a ativos alternativos ou estruturados em moeda estrangeira.
Limites de participação ou aporte
Em geral, os fundos e ETFs abertos ao público não qualificado possuem regras próprias de mínimo inicial, muitas vezes acessíveis a partir de R$ 100 ou R$ 1.000. Já operações estruturadas seguem limites previstos em regulamentações específicas.
Cuidados e riscos ao investir no exterior
Diversificar globalmente é uma estratégia interessante, mas não elimina riscos. É fundamental avaliar:
- Volatilidade dos ativos internacionais: assim como no Brasil, os preços podem oscilar bastante.
- Variações cambiais: ganhos ou perdas podem ser impactados pela valorização ou desvalorização do real frente a moedas como o dólar ou o euro.
- Tributação: a incidência de impostos varia conforme o tipo de ativo, prazo e ganhos obtidos.
- Liquidez: alguns ativos podem exigir mais tempo até a realização do resgate.
Esses pontos precisam ser considerados antes de investir, sempre com a consciência de que todo rendimento é estimado e jamais garantido.
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Como começar a investir no exterior
Para quem deseja dar os primeiros passos e entender como investir fora do Brasil, é importante organizar o processo em etapas claras.
Dessa forma, o investidor consegue estruturar uma estratégia consistente e respeitar as regras da CVM.
Documentação e cadastro necessário
O primeiro passo é escolher uma plataforma regulada no Brasil que ofereça acesso a ativos internacionais. Durante o cadastro, geralmente são solicitados:
- Documento de identidade (RG ou CNH);
- Comprovante de residência atualizado;
- Informações sobre renda ou patrimônio, dependendo do tipo de investimento.
Esse processo faz parte das normas de compliance exigidas pela CVM e garante mais transparência na relação entre a plataforma e o investidor.
Estratégias de diversificação internacional
Depois de habilitar a conta, é hora de definir como alocar o capital. A chave está em não concentrar todo o patrimônio em uma única opção. Diversificar entre setores, moedas e regiões ajuda a reduzir riscos e torna a carteira mais resiliente.
Além das ações e ETFs globais, vale considerar também os chamados ativos alternativos, como fundos de private equity, crédito estruturado ou investimentos em ativos reais.
Eles costumam ter baixa correlação com os mercados tradicionais e podem contribuir para aumentar a proteção da carteira em cenários de maior volatilidade.
Erros comuns de quem investe no exterior
Ao iniciar nos investimentos internacionais, é comum que alguns erros se repitam.
Muitos investidores, por exemplo, acabam ignorando os custos de câmbio ao converter reais em moeda estrangeira ou não consideram corretamente a tributação sobre os ganhos obtidos fora do país.
Outro erro frequente é confiar apenas em notícias de curto prazo para decidir onde investir, o que pode levar a escolhas precipitadas.
Além disso, concentrar o patrimônio em um único ativo internacional, sem a devida diversificação, aumenta os riscos e reduz o potencial de retorno.
Evitar esses pontos ajuda a construir uma estratégia mais consistente e alinhada ao longo prazo.
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Onde uma plataforma especializada se encaixa nesse cenário?
Para quem busca dar os primeiros passos no investimento internacional sem ser investidor qualificado, a Hurst Capital atua como uma plataforma regulada que conecta pessoas comuns a ativos globais e alternativos.
A empresa estrutura operações dentro das regras da CVM, oferecendo acesso a oportunidades que antes estavam disponíveis apenas a grandes investidores.
Além disso, disponibiliza informações claras sobre riscos, prazos e projeções, permitindo que cada investidor avalie se aquela alternativa faz sentido para sua estratégia de diversificação internacional.
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