Repetimos com orgulho que a Hurst foi a primeira plataforma a disponibilizar o investimento em música no Brasil através dos recebíveis de royalties musicais.
Já estamos caminhando para a 4ª operação desse segmento e constatamos o sucesso de introduzir no mercado brasileiro um ativo com um poder tão grande de diversificação sem perder em rentabilidade.
Entretanto, temos que ser justos: muito antes disso, o investimento em música já havia ‘estreado’ lá fora, e podemos dizer que em grande estilo.
O primeiro investimento em música da história
Foi em 1997 que David Bowie conseguiu ir além da revolução que causou no setor da música e deixou seu nome marcado para sempre no mercado financeiro com o primeiro investimento em música da história.
A ideia era recuperar as músicas que estavam sob posse de seu antigo empresário. Para isso, o cantor precisaria de fundos, e então surgiu a ideia de vender os royalties de 25 álbuns lançados entre 1969 e 1990.
A carteira, que contava com 287 canções com rentabilidade de 7,9% ao ano e prazo de 10 anos, foi batizada de “Bowie Bonds” pelo banqueiro David Pullman, que esteve à frente da negociação.
Quem investisse teria direito aos royalties futuros gerados pelas obras que compunham a carteira.
O total captado com o primeiro investimento em música da história foi de 55 milhões de dólares.
A sacada de Bowie foi possível principalmente porque, na época, o cantor era um dos poucos artistas que possuíam os direitos autorais de toda sua obra.
Antes, a estratégia de transformar créditos e receitas regulares em títulos e distribuí-los a investidores era aplicada somente a automóveis ou hipotecas.
A ideia abriu precedente para que outros grupos e artistas também entrassem no mundo do investimento em música: James Brown, Rod Steward, Marvin Gaye e o Iron Maiden também transformaram seus royalties em títulos.
O investimento em música hoje
De fato, a ideia de transformar royalties musicais em investimento foi bastante ousada e revolucionária para a época em que Bowie a propôs.
Entretanto, atualmente podemos dizer que essa forma de investir já é bastante explorada no exterior e por quem busca incluir os ativos alternativos no portfólio como estratégia de diversificação.
Isso porque, hoje, o investimento em música pode ser encaixado no conceito de ativo real ou alternativo, já que não é negociado em Bolsa e não possui correlação com o mercado.
É uma relação ganha-ganha: o artista antecipa seus recebimentos e pode dar andamento a projetos e ideias, como foi o caso de Bowie na década de 90.
Em troca, o investidor ganha rentabilidade e maior resiliência para sua carteira, com um ativo descorrelacionado do mercado financeiro.
Como investir em música?
No Brasil a possibilidade de investir em música foi lançada pela primeira vez pela Hurst Capital no mês de julho.
O esquema é bastante parecido com o investimento em música de Bowie nos anos 90, mas com a vantagem de não ter qualquer correlação com o mercado financeiro.
O sucesso da operação depende exclusivamente do mercado da música, e podemos dizer que o momento é excelente com a disseminação dos serviços de streaming.
Quer saber mais sobre como funciona o investimento em música e como investir?
Baixe agora mesmo o e-book gratuito GUIA DO INVESTIMENTO EM MÚSICA.