Todo mundo já deve ter ouvido falar sobre o mercado de artes. Mas por ser movimentado, em sua maioria, por investidores de classe alta poucas pessoas sabem como ele é e como funciona. Apesar de acessado apenas pela elite, é um segmento muito grande. Globalmente é um mercado de US$ 1,7 trilhão em obras de arte espalhadas pelas casas de colecionadores e museus.
Estima-se que todo ano cerca de US$ 79 bilhões de ativos em obras de arte trocam de mãos, sendo que 90% desse valor está nas mãos de apenas 10% das transações, que envolvem obras dos artistas mais famosos como Michelangelo, Pablo Picasso, etc. No Brasil, esse setor movimenta anualmente algo em torno de R$ 1,3 bilhão.
Segmento tem seus diferenciais
A princípio, o mercado de artes funciona como qualquer outro. Há o artista, as mercadorias (que são as obras), vendedores e compradores. Mas há detalhes que tornam esse mercado um pouco diferente como a figura do marchand, negociador de obras de arte e uma das referências desse mercado.
É o marchand que reúne obras em uma galeria e as vende, assegurando sua procedência e registrando a posse em cartório. Há também o leiloeiro, outro a intermediar as transações de compra e venda.
Outra diferença é a forma como as obras são precificadas. Quando o artista ainda não é tão conhecido, itens como custo de produção, tamanho da obra entre outros fatores mais objetivos tem um grande peso na formação do preço. No entanto, a longo prazo, com o reconhecimento da qualidade do autor e até mesmo depois da morte dele, os valores têm como base uma lógica mais subjetiva.
Tecnologia populariza o mercado
Tradicionalmente considerado um tipo de investimento restrito a uma pequena elite financeira e cultural, os ganhos obtidos por meio de aquisição de obras de arte começam a ficar acessível ao investidor comum graças ao desenvolvimento da tecnologia e de novos modelos de negócios.
A Hurst Capital, maior plataforma de investimentos alternativos da América Latina, anunciou recentemente a originação e a tokenização de um acervo composto por três obras da série W (W-776, W-967 e W/E-1) do artista Abraham Palatnik, pioneiro da arte cinética no mundo.
Os interessados precisam apenas de um aporte mínimo de R$ 10 mil para se tornarem proprietários das obras por meio de tokens padrão ERC1155. O acervo custou R$ 650 mil com rentabilidade projetada de 17,36% ao ano e prazo entre 24 e 36 meses.
Baixa correlatividade com o mercado financeiro
A operação é atrativa por se tratar de acervo de alto valor e também por causa da baixa correlatividade com o mercado financeiro, o que lhe garante baixa volatilidade e mais segurança. Vale destacar que a tokenização do acervo tem como consequência a melhora da liquidez do investimento.
Isso porque o investidor não precisa esperar o término do prazo da operação para fazer dinheiro. Ele tem a opção de negociar, total ou parcialmente, seus tokens na exchange da própria Hurst.
A tokenização funciona como uma espécie de certificado digital, estabelecido via blockchain, que define originalidade e autenticidade ao ativo digital, sem o risco e estar pagando um preço alto por algo falsificado. E como a tokenização possibilita fracionar a obra, uma pintura ou escultura que no mercado tradicional só podia ter um proprietário, pessoa física ou jurídica, agora pode ter vários ao mesmo tempo por uma fração do valor total.
Assim, um número maior de pessoas pode obter rentabilidade com a valorização do trabalho do artista. Acesse o site da Hurst Capital e saiba mais um pouco sobre essa nova possibilidade de investimento.