No payday dessa semana vamos falar de um pagamento realizado em uma operação de recebíveis de biotecnologia sustentável durante a pandemia, em que um dos repasses apresentou retorno acima do esperado aos investidores participantes da rodada, passando de 18,43% ao ano para 20,91%.
Nesse caso, a atualização na rentabilidade se deu por um atraso no repasse por parte da empresa em decorrência da pandemia da Covid-19, resultando em juros e multa.
E é esse o relato de hoje do executivo responsável pela área de ativos empresariais na Hurst, Luis Coutinho.
Os dois primeiros pagamentos da operação foram realizados normalmente, com a rentabilidade estimada no início.
Já o terceiro pagamento, que estava previsto para fevereiro de 2020, precisou ser negociado com a empresa responsável.
“No próprio dia que o pagamento deveria ter sido realizado a empresa entrou em contato conosco informando que não conseguiria repassar integralmente o valor acordado, referente àquela parcela”.
A partir de então, o valor total foi fracionado em três: uma parcela paga no dia 7 de fevereiro, referente ao valor de R$40 mil, uma segunda no dia 28 do mesmo mês, de R$60 mil reais – ambos os valores repassados integralmente aos investidores.
No dia 3 de março foi feita a complementação do valor total da parcela.
“Foi neste momento em que houve a consolidação do aumento da rentabilidade da operação, pois a multa e os juros incidentes e incorporados aos valores originais melhoraram a performance da operação, e, sem dúvida, a boa notícia de que o pagamento por parte da empresa havia sido restabelecido”.
Novos repasses, de acordo com os cronogramas propostos, foram feitos em abril (2 repasses) e em 1º de junho, finalizando a operação com sucesso.
Os participantes, além do retorno acima do previsto, também foram isentos de Imposto de Renda por ficarem dentro da faixa de isenção, que contempla até R$35 mil. Todos foram informados por e-mail, como é de costume de nossas comunicações de pagamento.