Quer saber quando seu investimento finalmente começa a gerar lucro? O Breakeven em investimentos é a métrica essencial que separa o prejuízo do ganho, dando a você o controle para tomar decisões mais inteligentes buscando rentabilidades projetadas.
Se você é um investidor que busca resultados consistentes, a pergunta central não é “quanto investir”, mas quando o investimento deixa o ponto de neutralidade e passa a gerar retorno econômico.
É exatamente nesse momento que você, de fato, transforma um risco em potencial de lucro.
A chave para essa análise precisa tem um nome: Ponto de Equilíbrio em Investimentos (Breakeven Point).
Este conceito, que é a base de qualquer análise de viabilidade econômica em grandes corporações, é ainda mais vital na sua carteira para medir a distância necessária para que seu aporte inicial e custos sejam cobertos e identificar o ponto de virada onde o retorno projetado começa, de fato, a gerar valor econômico.
Ao dominar essa métrica, você deixa de investir com base apenas em promessas e passa a gerenciar o caminho para o lucro real, transformando a incerteza em uma estratégia clara.
O Ponto de Equilíbrio (Breakeven) na prática dos investimentos
De forma simples, o Ponto de Equilíbrio em Investimentos é o seu marco zero financeiro.
É o ponto exato onde o valor recebido pelo seu ativo (seja por venda, resgate ou distribuição de receitas) se iguala ao somatório de todos os custos envolvidos.
É o momento em que a aplicação finalmente deixa o famoso “zero a zero” e se torna 100% potencial de lucro projetado.
Breakeven no mundo corporativo vs. Breakeven do investidor
Embora o princípio seja o mesmo (custos se igualam à receita), a aplicação muda drasticamente entre uma empresa e um investidor individual:
Pensando em sua carteira de investimentos, o seu Breakeven é o patamar onde o valor final do investimento se iguala ao seu aporte inicial somado a todas as despesas incidentes (taxas de administração, impostos, custos de oportunidade).
Por que o breakeven é importante para a análise de risco?
Conhecer o seu ponto de equilíbrio diferencia o investidor estratégico daquele que apenas reage ao mercado.
Ele se torna a sua métrica primária para avaliação de risco:
- Define o Preço-Alvo de Saída: Ao saber exatamente o ponto “zero a zero”, você pode definir metas de rentabilidade estimada com clareza (ex.: “Preciso de +15% acima do Breakeven para que a operação valha a pena.”);
- Avaliação de Liquidez e Prazo: Em ativos com baixa liquidez ou retornos atrelados ao prazo (como em muitas estruturas de ativos alternativos), o Breakeven está diretamente ligado ao tempo que seu capital ficará sem gerar lucro efetivo. Quanto menor o prazo para atingir o Breakeven, menor tende a ser o risco percebido do projeto.
Dica Hurst: Em ativos alternativos, como Royalties, Ativos Judiciais e Imobiliários, o cálculo do Breakeven é parte essencial da Análise de Viabilidade Econômica. A Hurst Capital, em suas análises de due diligence para estruturação de projetos, utiliza indicadores rigorosos de Custos Fixos e Variáveis (em um investimento) e Rentabilidade Real para garantir que os ativos ofertados possuam um alto potencial de retorno projetado, minimizando as variáveis de risco e demonstrando a importância de uma análise prévia e criteriosa.
De acordo com Guilherme Valdrez Cristo, Bachelor’s degree, Economics, representante da Hurst,
“O breakeven representa o ponto de virada de um investimento, o momento em que ele deixa de gerar prejuízo e passa a produzir lucro, quando as receitas acumuladas igualam o valor investido e o ativo começa a se pagar.
Na Hurst, essa lógica se aplica de forma prática aos diferentes tipos de ativos que estruturamos, no caso dos catálogos musicais, por exemplo, o breakeven indica quando o rendimento do catálogo já compensou o valor investido na sua aquisição.
Durante o processo de precificação, projetamos a linha de receita futura de cada catálogo com base em seu histórico — o chamado LTM (Last Twelve Months). A partir desse dado, definimos um múltiplo de compra. Esse múltiplo nos mostra em quanto tempo esperamos recuperar o capital investido.
Se um catálogo for adquirido por 2,2 vezes o seu LTM, estimamos que o ponto de breakeven ocorra aproximadamente no segundo ano após a compra. A partir daí, o ativo passa a gerar lucro efetivo, que pode ser distribuído aos investidores ou reinvestido em novas operações.
Mais do que um simples marco financeiro, o breakeven é uma ferramenta de gestão de risco e performance. Ele ajuda a calibrar expectativas de retorno, comparar ativos e manter o portfólio equilibrado — uma etapa essencial dentro da estratégia da Hurst de transformar ativos alternativos em oportunidades reais de geração de valor”.
Como calcular e utilizar o Breakeven na sua carteira
Saber o que é o Breakeven Point é o primeiro passo. O segundo é saber como calcular ponto de equilíbrio em ações e em qualquer outro ativo que você tenha.
É aqui que você transforma a teoria em ação estratégica, especialmente em ativos de alto potencial como um Ativo Judicial.
A fórmula base do Breakeven para Ativos
Para o investidor, o cálculo do breakeven é simples, pois você só precisa somar tudo o que gastou para ter o ativo.
Fórmula Base Simplificada:
Valor Mínimo para Breakeven = Custo de Aquisição (Principal) + Custos Operacionais e Taxas
Vamos detalhar o que entra nesse cálculo, para garantir que seu Breakeven seja o mais preciso possível:
- Custo de Aquisição (Principal): É o preço de compra do ativo em si (o valor do aporte inicial);
- Custos Operacionais e Taxas: Inclui todos os custos de intermediação (corretagem, taxas de custódia, taxas de administração, emolumentos, impostos, etc.).
No caso de ativos alternativos, como um Ativo Judicial, o Breakeven em investimentos está diretamente vinculado ao valor principal que será resgatado. O lucro só começa a ser efetivo quando o retorno do ativo supera esse valor mínimo.
Exemplo Prático: Se você investiu R$ 10.000,00 (Custo de Aquisição) em um ETF e pagou R$ 50,00 de corretagem e R$ 150,00 em taxa de administração (Custos Operacionais), o seu Valor Mínimo para Breakeven é de R$ 10.200,00. Isso significa que a cota do ETF deve valorizar, no mínimo, por esse valor total (R$ 10.200,00) para que você não tenha prejuízo.
Quer ver o Breakeven em um ativo real? Acesse nosso Simulador e confira a rentabilidade projetada!
Ponto de equilíbrio econômico em investimentos: Além do zero a zero
O Ponto de Equilíbrio Contábil (o Breakeven que acabamos de calcular) apenas cobre os custos.
No entanto, o investidor inteligente deve sempre buscar o Ponto de Equilíbrio Econômico, que considera um fator muito importante: o Custo de Oportunidade.
O Custo de Oportunidade é o retorno que você deixou de ganhar por ter escolhido um investimento em detrimento de outro, geralmente um ativo tradicional e de menor risco. Em outras palavras, o seu investimento só terá lucro real quando superar:
Cálculo do Lucro Real: Lucro Real = Retorno Projetado – (Breakeven Contábil + Custo de Oportunidade)
Contextualizando: Em novembro de 2025, a projeção da taxa Selic/CDI para 2026 (usada como referência para o Custo de Oportunidade em grande parte do mercado tradicional) pode estar, por exemplo, em um patamar de 9,50% a.a. (referência: Relatório Focus 2025/2026).
Se um investimento projeta Rentabilidade Real de 10% a.a., ele está apenas 0,5% acima do seu Custo de Oportunidade.
É por isso que muitos investidores buscam ativos alternativos. O rendimento médio dos ativos alternativos da Hurst Capital, por exemplo, é de 21,1% a.a.
Seu Breakeven real, ou Ponto de Equilíbrio Econômico, deve ser sempre o ponto em que seu lucro projetado supera, com folga, o retorno que você teria no mercado tradicional.

Decisões estratégicas: Integrando o Breakeven com Payback e ROI
Para o investidor que já entende o básico e busca ferramentas mais sofisticadas, o Breakeven não pode ser analisado isoladamente.
Ele deve ser um ponto de partida para calcular o Retorno sobre o Investimento (ROI) e o Payback (em investimentos). Essas métricas, juntas, oferecem uma visão 360 graus da rentabilidade estimada e do risco.
Breakeven vs. Payback: Qual a diferença e como se complementam?
Apesar de serem frequentemente confundidas, Breakeven e Payback analisam aspectos distintos do seu investimento, sendo cruciais para a sua margem de segurança:
- Breakeven: Trata-se do momento ($$) em que o valor do ativo cobre exatamente todos os seus custos (a virada do prejuízo para o zero a zero);
- Payback: Trata-se do tempo (dias/meses/anos) necessário para que o fluxo de caixa ou o resgate do ativo devolva o capital inicial investido integralmente.
A diferença é simples: o Breakeven foca no valor mínimo para não perder dinheiro e o Payback foca no prazo necessário para reaver o capital.
Dica Hurst: Ao avaliar um ativo alternativo, você deve buscar um Breakeven baixo (em preço) e um Payback rápido (em tempo). Essas duas condições, quando satisfeitas, indicam um projeto com maior previsibilidade de retorno, mais liquidez e um risco percebido menor, pois o seu dinheiro volta mais rápido.
Checklist do Investidor: 3 perguntas que o Breakeven te ajuda a responder antes de um aporte
Na jornada de análise de um ativo, o Breakeven age como uma ferramenta de due diligence, permitindo que você avalie o risco e o potencial de lucro antes de comprometer seu capital. Ou seja, ele transforma incertezas em critérios objetivos.
Use o Breakeven para testar seu investimento com estas três perguntas essenciais:
1. Qual o preço ou prazo de Breakeven desse ativo?
Esta é a questão base: você precisa saber exatamente qual valor ou retorno mínimo (em moeda) o ativo deve alcançar para cobrir integralmente todos os seus custos de aquisição e taxas operacionais.
Sem identificar esse ponto de “zero a zero”, você está investindo no escuro, sem a margem de segurança necessária para planejar o lucro real.
2. O retorno projetado supera meu Custo de Oportunidade (Breakeven Econômico)?
Ir além do Breakeven Contábil significa comparar o ROI estimado do projeto com o que você obteria em um ativo de baixo risco.
A sua análise de Breakeven Econômico deve ser implacável. Apenas se a rentabilidade real for significativamente maior que o seu Custo de Oportunidade, o ativo alternativo vale a alocação de risco. Caso contrário, você está apenas empatando com o mercado tradicional.
3. O payback (prazo) desse investimento é compatível com meus objetivos de liquidez?
Embora o Breakeven defina o preço de cobertura, o Payback em investimentos define o tempo. Investimentos de longo prazo (Payback mais extenso) exigem maior planejamento.
Ao analisar as oportunidades, você deve se certificar de que o prazo para reaver o capital inicial está alinhado com suas metas financeiras, garantindo que o tempo de espera para o lucro efetivo seja gerenciável.
A Hurst Capital, em sua plataforma de oportunidades (Hurst Crowdfunding), preza pela transparência e fornece os dados para que você responda a essas perguntas.
Ao usar essas informações detalhadas, você tem em mãos o necessário para fazer sua própria análise de Breakeven e tomar decisões mais lucrativas e fundamentadas.
Breakeven é a chave para decisões de investimento mais lucrativas e seguras
Dominar o Ponto de Equilíbrio em Investimentos transforma a incerteza em estratégia.
Ao entender e calcular o Breakeven (tanto o contábil quanto o econômico), você deixa de lado a especulação e passa a investir com base em dados concretos.
Essa métrica é a bússola que orienta o seu foco: cobrir os custos e ir além, visando uma rentabilidade real que supere o Custo de Oportunidade.
Eleve o nível da sua carteira. Pare de simplesmente “aplicar” dinheiro e comece a gerenciar seu portfólio de forma estratégica, focando no momento exato em que o lucro projetado se inicia.
Que tal aplicar este conhecimento hoje? Acesse as Oportunidades da Hurst e simule a rentabilidade, ou fale com um Consultor Hurst para receber orientações especializadas para multiplicar seus ganhos.
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