Por que investir em arte no Brasil? Conheça o mercado, tendências e oportunidades para investidores

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Investir em arte pode ser uma estratégia inteligente para diversificar sua carteira com ativos alternativos e acessar um mercado em expansão no Brasil. Saiba mais!

Investidores estão olhando para o mercado de arte buscando ativos alternativos com potencial de valorização e menor correlação com o mercado financeiro tradicional.

Obras de arte combinam valor cultural, escassez e trajetória histórica, oferecendo uma proposta única de diversificação de carteira.

Com um mercado em expansão e crescente profissionalização, a arte deixou de ser exclusividade de colecionadores para se tornar acessível a quem busca novas formas de alocação. 

Neste artigo, vamos explicar como funciona o mercado de arte no país, quais critérios considerar antes de investir e como acessar esse segmento com mais confiança.

Como funciona o mercado de arte no Brasil

O mercado de arte brasileiro é composto por um ecossistema dinâmico que envolve galerias, casas de leilão, feiras especializadas, colecionadores e artistas — tanto emergentes quanto consagrados. 

As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro concentram os principais polos de comercialização e eventos, como a SP-Arte e a ArtRio, que promovem visibilidade e circulação para o segmento contemporâneo.

Nesse ambiente, a pintura ocupa posição de destaque nas vendas, mas linguagens como fotografia e arte em papel vêm ganhando espaço em nichos específicos, mostrando a diversificação gradual do mercado. 

Mesmo que ainda haja predominância de artistas homens e uma forte concentração em faixas de preço mais acessíveis, esses elementos não limitam a valorização das obras. Pelo contrário, esses aspectos reforçam a importância da curadoria, da trajetória profissional do artista e de seu reconhecimento institucional. 

A escassez de obras, somada ao valor simbólico e cultural da arte, contribui para consolidar esse mercado como uma alternativa relevante para investidores em busca de ativos não convencionais. 

Outros fatores que influenciam diretamente a valorização são o reconhecimento institucional do artista, sua participação em exposições relevantes, o histórico de vendas e a inserção em coleções públicas ou privadas de prestígio. 

A combinação entre reputação artística, contexto de mercado e qualidade da obra é o que define seu potencial de valorização ao longo do tempo.

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Arte como ativo alternativo: por que investidores estão olhando para esse mercado

A arte vem sendo cada vez mais reconhecida como um investimento alternativo, com baixa correlação com ativos tradicionais como ações e renda fixa. 

Esse perfil descorrelacionado torna a arte uma opção estratégica para quem deseja reduzir a volatilidade da carteira.

Obras de arte, especialmente contemporâneas, têm demonstrado valorização histórica relevante. Além disso, instituições financeiras e plataformas especializadas passaram a estruturar formas de acesso mais acessíveis, ampliando o interesse pelo setor.

A relação entre arte, escassez e valor cultural

Cada obra de arte é única — o que, por si só, confere valor ao ativo. Essa escassez, somada ao valor cultural, simbólico e histórico que a obra carrega, torna a arte um bem com características exclusivas.

A construção da reputação do artista, a presença da obra em exposições relevantes e sua inserção em coleções públicas ou privadas contribuem diretamente para a valorização ao longo do tempo. 

Por isso, mesmo em momentos de instabilidade econômica, a arte tende a preservar valor, funcionando como reserva de capital e proteção patrimonial.

Dados e tendências de crescimento do setor

O crescimento de 21% registrado em 2023 demonstra a retomada do mercado de arte no Brasil após os impactos da pandemia, com um volume total de R$ 2,9 bilhões movimentados no ano. 

Apesar de ainda estar ligeiramente abaixo dos níveis pré-pandêmicos, o resultado sinaliza um movimento consistente de recuperação e valorização dos ativos artísticos, segundo a 7ª Edição da Pesquisa Setorial sobre o Mercado de Artes Visuais no Brasil, realizada pela ABACT em parceria com a ApexBrasil, Latitude Brasil e Act Arte.

Esse crescimento foi impulsionado especialmente pela elevação dos valores das obras, e não pelo aumento no número de peças vendidas — que permaneceu estável em relação a 2022.

Isso evidencia que a demanda está mais qualificada e disposta a pagar mais por obras relevantes, valorizando artistas consolidados e também novas trajetórias promissoras. 

Vale destacar ainda que a maior parte da receita das galerias vem de obras com valores até R$ 50 mil, o que indica um espaço acessível para novos investidores, ao mesmo tempo em que obras acima de R$ 300 mil representam uma fatia menor, mas estratégica, do mercado.

Diante desse cenário de valorização, alguns ativos do mercado de arte projetam rentabilidade superior a 20% ao ano, o que reforça o apelo do setor como alternativa atrativa de investimento.

Essas tendências reforçam a percepção de que o setor caminha para uma maior sofisticação, tanto no perfil dos compradores quanto na profissionalização das galerias.

E, embora a base ainda seja predominantemente nacional, o interesse internacional por artistas brasileiros — especialmente no segmento contemporâneo — amplia as possibilidades de valorização futura.

Pessoa observa obras coloridas em museu, refletindo por que investir em arte pode ser uma forma de valorizar o patrimônio.

Critérios para analisar obras de arte como investimento

Avaliar uma obra de arte exige atenção a fatores objetivos e subjetivos. Entre os critérios mais relevantes estão: autoria reconhecida, autenticidade, procedência, histórico de exposições e leilões, e liquidez estimada.

Embora a liquidez em arte seja naturalmente menor, obras com boa trajetória e reconhecimento de mercado tendem a ter maior aceitação futura. 

Há metodologias e bases de dados que ajudam a identificar esses padrões, tornando a análise mais estruturada.

O papel de especialistas e curadores na avaliação

Curadores e especialistas desempenham papel central na valorização de uma obra de arte. Sua análise vai além da estética: envolve o contexto histórico da criação, o percurso profissional do artista, sua coerência conceitual e sua inserção em instituições relevantes. 

A participação da obra em exposições de prestígio, sua visibilidade na mídia especializada e sua presença em coleções públicas ou privadas renomadas são indicativos relevantes de seu potencial de valorização. 

Esses profissionais também ajudam a identificar tendências e trajetórias emergentes, ampliando a perspectiva de investimento no médio e longo prazo.

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Como funciona a certificação e due diligence de obras

O processo de due diligence em arte envolve uma análise rigorosa e multidisciplinar da obra antes da aquisição. 

Essa verificação inclui a confirmação da autenticidade por meio de laudos técnicos, a avaliação da documentação disponível, a investigação da procedência — ou seja, o histórico de propriedade da peça — e a análise do estado de conservação da obra. 

Além disso, são considerados aspectos legais, como possíveis disputas de herança, embargos ou restrições de exportação, que possam afetar a titularidade ou a circulação da peça.

É comum que colecionadores e investidores recorram a consultores especializados e instituições com credibilidade no mercado para garantir a segurança da aquisição. Essa etapa visa mitigar riscos como falsificações, litígios de propriedade e desvalorização inesperada.

Em operações estruturadas, a due diligence também se torna parte formal do processo de securitização, o que reforça a transparência e a confiança no investimento.

O que considerar antes de investir em arte?

Investir em arte pode ser uma escolha sofisticada e estratégica, mas exige atenção a particularidades que diferem bastante dos investimentos tradicionais. O setor demanda não apenas capital, mas também conhecimento técnico e estrutura adequada para mitigar riscos e ampliar as chances de valorização.

Entre os pontos de atenção ao investir em arte estão a necessidade de conhecimento técnico para avaliar a autenticidade e o histórico do artista; o risco de falsificações que exige laudos e certificações confiáveis, os custos envolvidos com conservação, transporte e segurança, além de possíveis questões legais relacionadas à procedência e documentação da obra.

Apesar dessas barreiras, quando realizado em ambientes estruturados com curadoria especializada, suporte jurídico e due diligence adequada, o investimento em arte pode oferecer boas oportunidades de retorno e diversificação. 

É nesse contexto que a arte se consolida como um ativo estratégico, sobretudo em carteiras voltadas ao longo prazo e à sofisticação patrimonial.

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Como acessar esse tipo de investimento com mais confiança?

Embora o investimento em obras de arte envolva particularidades técnicas e operacionais, hoje já existem caminhos mais acessíveis e estruturados para quem deseja entrar nesse mercado com mais confiança. 

Plataformas especializadas oferecem a possibilidade de exposição a esse tipo de ativo sem que o investidor precise lidar diretamente com processos como aquisição, certificação ou conservação física das obras.

Esses veículos estruturados contam com curadoria profissional, análise técnica e avaliação criteriosa dos ativos, o que contribui para mitigar riscos e ampliar o acesso a oportunidades historicamente restritas a colecionadores experientes. 

Empresas como a Hurst Capital atuam justamente nesse campo, desenvolvendo operações baseadas em arte e outros ativos reais, com foco em transparência, governança e potencial de valorização no longo prazo.

Se você deseja diversificar sua carteira com ativos alternativos, abra sua conta na Hurst Capital para acompanhar novas oportunidades estruturadas com obras de arte.

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