Investir em ativos reais é uma forma inteligente de obter rendimentos superiores aos da renda fixa e com muito mais segurança e menos volatilidade que investimentos de renda variável do mercado tradicional.
E dentro do universo dos ativos alternativos, os investimentos em Obras de Arte estão entre aqueles com maior blindagem contra crises financeiras.
E por que isso acontece?
As operações financeiras com obras de arte apresentam alguns diferenciais. O alto valor em que obras de artistas renomados alcançam no mercado é uma das razões para a atratividade deste tipo de ativo.
Isso porque as negociações envolvem investidores de altíssimo poder aquisitivo. Trata-se de um mercado atrelado, em grande parte, a demandas da parcela da população denominada ultra high net-worth individuals, ou seja, pessoas com mais de 30 milhões de dólares em patrimônio, o que reduz muito o risco da operação.
Normalmente, os representantes desse estrato social não são tão atingidos pelos efeitos das crises econômicas. Seguem consumindo produtos de alto-luxo e fazendo com que Obras de Arte mantenham valor mesmo em tempos de turbulência.
E usam obras de artistas famosos como forma de proteção patrimonial devido à baixa correlação do ativo com o mercado financeiro. Sendo esta outra vantagem.
Tem mais. Vamos usar como exemplo obras de artistas famosos como Di Cavalcanti, Abraham Palatnik e Luiz Sacilotto, brasileiros cujas obras são valorizadas no exterior.
Caso uma crise muito forte reduza o número de investidores com capacidade ou interesse em adquirir suas obras no mercado doméstico, é possível acessar mercados fora do País.
Colecionadores de arte de mercados mais maduros e maiores como China, Europa e Estados Unidos, e mesmo investidores de outros países, podem se interessar na compra, sem redução do valor, mantendo as possibilidades de ganhos mesmo em situações econômicas difíceis em nossa economia.
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Bilhões movimentados
Antigamente, apenas os muito ricos podiam investir em obras de arte, mercado de US$ 1,7 trilhão que movimentou nos últimos 10 anos, entre US$ 50 e 70 bilhões em vendas anuais no mundo, e algo em torno de R$ 1,3 bilhão anualmente no Brasil.
Mas a tecnologia mudou isso. Com o processo de tokenização é possível fazer um investimento a partir de R$ 10 mil. Ou seja, o segmento ficou acessível.
É que a tokenização possibilita a divisão das obras em cotas. Então, o pequeno investidor adquire apenas uma parte, mas usufrui do percentual de ganho que elas oferecem no ato da venda.
Mercado secundário
A tokenização também veio para resolver um dos maiores desafios de se investir em ativos reais: a baixa liquidez. Antes, era preciso esperar o final da operação para obter o dinheiro investido.
Mas agora, com o ativo tokenizado é possível vender suas cotas no mercado secundário e, desta forma, receber o dinheiro antes do final da operação.
Como se vê, o mercado de Obras de Arte é muito seguro. É capaz de driblar crises econômicas locais porque pode ser negociado fora do país, nas principais economias do mundo.
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