Precatórios com deságio: o que considerar ao investir?

Profissionais reunidos em um escritório discutindo estratégias de investimentos em precatórios e planejamento financeiro empresarial.
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Precatórios com deságio são ativos judiciais que ampliam oportunidades de investimento, exigindo análise de riscos e prazos. Saiba mais!

Nos últimos anos, o interesse por investir em precatórios cresceu à medida que investidores buscam alternativas para diversificação de carteira e rendimento em ativos fora do mercado tradicional. 

Entre essas opções, os precatórios com deságio se destacam por permitirem a compra de créditos judiciais com valores abaixo do nominal, o que pode aumentar o retorno estimado no momento do pagamento.

Apesar do potencial, esse tipo de operação requer análise criteriosa, já que envolve prazos de recebimento, riscos legais e avaliação da capacidade de pagamento do emissor. 

Neste artigo, vamos explicar o conceito de precatórios com deságio, mostrar como calcular o retorno projetado, quais cuidados tomar antes de investir em precatórios e como a Hurst Capital estrutura oportunidades nesse mercado.

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O que são precatórios com deságio?

Precatórios são ordens de pagamento emitidas pelo poder público após decisão judicial definitiva, quando a União, estados ou municípios precisam indenizar pessoas ou empresas. Eles funcionam como um crédito judicial que pode ser negociado no mercado com deságio.

Em muitos casos, o credor não deseja esperar anos até receber o valor devido e opta por vender esse direito com desconto. É nessa diferença entre o valor original do título e o preço negociado que surge o chamado deságio.

Na prática, o deságio funciona como uma redução aplicada sobre o valor nominal do precatório, ajustando-o às condições do mercado. Esse ajuste considera fatores como o prazo até o recebimento, o risco de atrasos por parte do ente devedor e o cenário econômico do momento. 

Quanto maiores forem as incertezas, maior tende a ser o deságio. O cálculo é simples: compara-se o valor que o credor teria a receber com o valor pago pelo investidor. Essa diferença representa o desconto obtido na negociação e é o que cria a oportunidade de retorno projetado no futuro. 

Em resumo, os precatórios com deságio transformam a necessidade de liquidez imediata do credor em uma possibilidade de investimento para quem tem horizonte mais longo.

A imagem mostra um homem de camisa azul clara desenhando um gráfico de barras com uma linha ascendente, representando crescimento ou sucesso financeiro.

Riscos e cuidados ao investir

Investir em precatórios com deságio pode gerar oportunidades interessantes, mas também exige atenção a fatores que impactam diretamente o retorno estimado. 

Como se tratam de ativos judiciais, o fluxo de pagamento de precatórios depende do ente público devedor, do prazo estabelecido em lei e de condições econômicas que podem mudar ao longo do tempo. Entre os principais pontos de atenção estão:

  • Risco legal: relacionado à validade do crédito e ao histórico do processo judicial que originou o precatório;
  • Risco de crédito: ligado à capacidade financeira do ente público em cumprir seus compromissos dentro do prazo;
  • Risco de prazo: atrasos no pagamento podem ocorrer, principalmente em estados e municípios com menor capacidade orçamentária.

Por isso, antes de investir, é importante avaliar os principais riscos de precatórios com cuidado, lembrando sempre que os rendimentos são apenas projetados e podem variar de acordo com a situação fiscal e jurídica de cada emissor.

Diferenciação entre precatórios federais, estaduais e municipais

Os precatórios podem ser emitidos pela União, pelos estados ou pelos municípios, e cada esfera apresenta características próprias de prazo e previsibilidade.

No caso dos precatórios federais, os pagamentos costumam ser mais regulares, já que os valores são incluídos diretamente no orçamento da União. Isso garante maior previsibilidade ao fluxo de recebimento.

Já os precatórios estaduais variam bastante conforme a saúde fiscal de cada governo. Estados com dificuldades financeiras podem acumular longas filas de pagamento, aumentando o risco de atrasos.

Os precatórios municipais são os mais heterogêneos. Em cidades grandes, podem seguir um fluxo relativamente organizado, mas em municípios menores a arrecadação limitada tende a tornar os prazos mais incertos.

De forma geral, quanto mais descentralizado o ente emissor, maior o risco de atrasos. Por isso, avaliar o perfil fiscal de cada devedor é parte fundamental da análise.

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A imagem mostra uma pessoa trabalhando em uma mesa com laptop, papéis, calculadora e caneta, sugerindo uma atividade de contabilidade ou gestão financeira.

Como avaliar o histórico do emissor do precatório

Antes de investir em precatórios, é importante verificar a credibilidade do ente público responsável pelo pagamento. A análise deve incluir a situação fiscal do governo, relatórios oficiais de arrecadação e o histórico de quitação de precatórios já emitidos. 

Estados e municípios com dívidas acumuladas ou atrasos recorrentes representam maior incerteza, enquanto emissores com contas equilibradas tendem a cumprir prazos com mais regularidade. 

Consultar indicadores de risco confiáveis e acompanhar notícias sobre a gestão fiscal de cada ente ajuda a reduzir surpresas e identificar oportunidades mais consistentes.

Como calcular o potencial de retorno

O cálculo do retorno em precatórios com deságio não é complicado, mas exige atenção a alguns pontos que influenciam diretamente o resultado. Na prática, quatro elementos principais devem ser observados:

  • Valor nominal do precatório: corresponde ao montante que o ente público deve ao credor.
  • Deságio aplicado na compra: indica o desconto obtido em relação ao valor de face.
  • Tempo estimado até o recebimento: quanto maior o prazo de pagamento, maior o impacto no retorno projetado.
  • Taxa de retorno anualizada aproximada: ajuda a comparar o rendimento estimado desse ativo com outras alternativas do mercado.

Imagine que você adquira um precatório de R$ 100 mil por R$ 60 mil (40% de deságio). Caso o pagamento ocorra em cinco anos, o retorno projetado considerará não apenas o desconto inicial, mas também a atualização monetária e os juros legais aplicados. Esse tipo de simulação ajuda a entender como o deságio e o prazo influenciam no rendimento de precatórios.

Para visualizar esses cenários de forma prática, uma planilha simples já permite projetar como o deságio em ativos desse tipo afeta a rentabilidade estimada ao longo do tempo. A  Hurst Capital explica em detalhes o que é deságio e como calculá-lo, fornecendo exemplos úteis para apoiar a tomada de decisão.

Vale lembrar que os valores obtidos nesses cálculos são apenas projeções, podendo variar de acordo com fatores externos, como a situação fiscal do ente devedor e eventuais mudanças na legislação. Por isso, precatórios com deságio devem ser avaliados sempre dentro de um planejamento de médio a longo prazo.

Estratégias para investir com mais segurança

Ao investir em precatórios com deságio, é importante adotar estratégias que ajudem a equilibrar riscos e expectativas de retorno. 

Diversificar entre diferentes tipos de títulos, analisar o histórico de crédito do emissor e acompanhar de perto o fluxo de pagamento são práticas que aumentam a previsibilidade e ajudam a identificar melhores oportunidades de investimento.

Esses cuidados se complementam com o apoio de plataformas especializadas, que estruturam as operações, e com a escolha dos precatórios mais adequados ao perfil do investidor.

Plataformas especializadas e securitização de ativos judiciais

Plataformas especializadas em ativos judiciais simplificam o acesso a esse tipo de operação no mercado. Elas organizam a negociação de precatórios, padronizam contratos e disponibilizam relatórios que permitem acompanhar o andamento dos pagamentos. 

Além disso, a securitização transforma créditos judiciais em ativos financeiros mais claros e fáceis de administrar, oferecendo maior transparência e controle de risco para o investidor.

Quais os melhores precatórios para investir

Entre as opções disponíveis, os precatórios alimentares e federais tendem a ser os mais previsíveis, já que contam com prioridade legal no pagamento e maior regularidade orçamentária. 

Já os títulos estaduais e municipais podem envolver prazos mais longos e riscos adicionais, variando conforme a situação fiscal de cada ente público. Avaliar essas diferenças ajuda a identificar oportunidades mais alinhadas ao perfil do investidor e ao horizonte de aplicação.

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Pensando em investir em precatórios com deságio? A Hurst está aqui!

Investir em precatórios pode parecer complexo à primeira vista, mas contar com o apoio de uma empresa especializada torna o processo muito mais simples. 

A Hurst Capital estrutura cada operação com rigor jurídico e financeiro, disponibilizando informações claras sobre prazos, riscos e características de cada título.

A plataforma acompanha de perto o andamento dos pagamentos e oferece suporte contínuo para que o investidor tenha maior transparência em suas decisões. 

Dessa forma, ativos antes restritos a grandes instituições passam a estar ao alcance de pessoas físicas que desejam diversificar sua carteira.

Se você busca novas oportunidades em ativos judiciais, o próximo passo está a um clique de distância. Conheça opções de investimentos judiciais que projetam lucros acima de 240% do CDI.

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