Qual a importância de uma exposição para a valorização de obras de arte?

Muitas pessoas se interessam pelo investimento no mercado de arte em razão do seu potencial de valorização. Afinal, não há limites para a precificação dos ativos negociados nele, podendo chegar a cifras milionárias — a depender do autor, raridade, estado de conservação, entre outros fatores.

O que nem todos sabem é que o simples fato de uma obra de arte participar de uma exposição pode contribuir para o aumento do seu preço. Isso acontece devido a fatores bastante específicos, que precisam ser conhecidos pelos interessados em investir no setor.

Portanto, confira neste artigo qual a importância de uma exposição para a valorização de obras de arte e como você pode se beneficiar desses eventos.

Boa leitura!

Qual o papel da arte na sociedade?

Apesar de o conceito de arte ser bastante particular e variar de pessoa para pessoa, ela pode ser entendida como uma manifestação da cultura, do pensamento e das emoções humanas. Mais do que apenas adornar espaços, ela inspira, questiona e ajuda a refletir sobre diferentes assuntos.

Nesse contexto, ela não apenas reflete o raciocínio do ser humano, mas impulsiona a evolução da sociedade, ao explorar a criatividade e o pensamento inovador. Pautas como diversidade, sustentabilidade e justiça, entre outras, são potencializadas nos espaços artísticos.

Portanto, a arte surge como um instrumento de transformação social, capaz de influenciar pessoas, inspirar mudanças e amplificar vozes, às vezes, silenciadas. Assim, a sua capacidade de promover diálogos abertos sobre diversos temas contribui para a conscientização social.

Ao criar espaços de reflexão, a arte enriquece a experiência humana e fortalece os laços que unem as pessoas como sociedade. Dessa forma, ela exerce um papel fundamental na construção de sociedades mais conscientes e inclusivas.

Qual a importância de exposições para a valorização de obras de arte?

Agora que você sabe o papel da arte na sociedade, chegou o momento de verificar qual a importância de exposições para a valorização de obras de arte. Como visto, diversos fatores podem contribuir para o aumento do preço de uma obra.

Um deles é sua participação em uma exibição — seja em museus, eventos de arte, instituições culturais e leilões. Ao menos isso é o que revelou o estudo “In Art We Trust”, de Yuexin Li, M. Xiaoyin Ma e Luc Renneboog, publicado em 2021.

Segundo dados levantados pelo trio, quando uma obra participa de exposições em museus renomados, a confiança em sua procedência se eleva. Como resultado, a probabilidade da venda aumenta em até 4%. Além disso, a presença em exposições faz as obras valorizarem até 16% a mais anualmente em relação àquelas que não foram expostas.

Isso acontece porque um dos pontos avaliados pelos investidores de trabalhos artísticos é o seu histórico de exposição e venda. Vale destacar que as obras escolhidas para exibições em museus, instituições culturais e leilões famosos passam por um criterioso estudo da sua procedência.

Essa abordagem reduz o risco de elas não serem autênticas. Ademais, os curadores costumam selecionar as melhores obras que evidenciam as principais características do corpo de trabalho do artista. Ou seja, é comum serem expostas as suas obras mais valiosas e requisitadas.

Assim, se uma obra já passou por exibições institucionais e galerias comerciais renomadas, é sinal de que ela faz parte do conjunto de trabalhos históricos e de maior valor do artista. Dessa maneira, as chances de ela chamar a atenção dos participantes desse mercado aumentam.

Como você pode se beneficiar dessas exposições?

Após entender a importância das exibições para a valorização das obras de arte, você ficou interessado em alocar seu capital nesse mercado? Ou já investe no segmento? Então é preciso entender como se beneficiar desses eventos.

Sabendo que a participação de uma obra em uma exposição é capaz de elevar o seu valor, você poderá montar estratégias a partir desse conhecimento. Por exemplo, pode ser o momento oportuno para procurar quais serão as próximas exibições relevantes na sua região ou país.

Assim, será possível identificar as obras que serão expostas e que possuem potencial de valorização. Também se pode estimar a partir de quando o aumento de preços poderá acontecer, permitindo realizar o investimento antecipadamente, para aproveitar a potencial alta.

Caso a obra, de fato, valorize, você terá a chance de realizar lucros e aumentar o seu patrimônio. No entanto, é preciso destacar que, como esse é um mercado volátil, a efetiva valorização não é garantida, demandando a atenção do investidor quanto aos riscos existentes.

Considerar o uso da diversificação pode contribuir para reduzir esse risco. Ela consiste em se expor a diferentes alternativas para não concentrar o risco e o retorno da carteira em um único ativo. Possuindo apenas um investimento, você somente terá ganhos se ele apresentar resultados.

Já ao alocar recursos em mais de um ativo, mesmo que um deles não traga o retorno esperado, o outro poderá ter desempenho melhor. Porém, isso não se confunde com pulverizar o seu portfólio. Na verdade, as escolhas precisam ser estratégicas, aproveitando as características de diferentes investimentos e mercados.

 

Artistas de obras que compõem operações Hurst participarão da Bienal de Veneza 2023

O curador, brasileiro, da 60ª Bienal de Veneza, Adriano Pedrosa, elencou os participantes da mostra internacional, intitulada ‘Estrangeiros em todo lugar’, que terá início em abril.

Em entrevista na Itália, Adriano divulgou um total de 332 artistas que farão parte da exposição, sendo 30 brasileiros e 5 deles compõem os acervos das operações de investimento em obras de arte da Hurst. São eles: Alfredo Volpi, Judith Lauand, Rubem Valentim, Tomie Ohtake e Di Cavalcanti.

Desde o seu início em 1895, a Bienal de Veneza funciona como um indicador importante da cena artística mundial, sendo considerada uma das mostras mais importantes do mundo.

 

Como investir nesse setor?

Ao chegar até aqui, você já aprendeu conceitos relevantes acerca do mercado de obras de arte, mas falta aprender como investir no setor. Existem diferentes maneiras de fazer um investimento em arte.

Uma das formas mais inteligentes é por meio de plataformas de investimentos alternativos — a exemplo da Hurst Capital. Ela trabalha com a tokenização de ativos, transformando o bem ou item (como uma obra de arte) em pequenas frações digitais negociáveis.

Isso elimina a preocupação quanto ao armazenamento ou preservação da obra para o investidor. Afinal, você terá uma parte da versão digital daquele bem, tendo garantido o direito sobre a sua valorização, como se fosse o dono do próprio item físico.

Por exemplo, uma das operações de investimento da Hurst no mercado de obras de arte engloba telas do pintor Di Cavalcanti. A última exposição desses trabalhos — até janeiro de 2024 — aconteceu no Farol Santander, em São Paulo (SP), em uma homenagem feita aos 125 anos do artista.

Como você aprendeu, a exposição de uma obra de arte em eventos, museus, instituições culturais e leilões renomados pode contribuir para a sua valorização. Com esse conhecimento, será possível se planejar para investir estrategicamente para aproveitar as oportunidades.

Ficou interessado em investir no setor de arte? Veja como está o panorama da arte brasileira e como se expor a ela!