Royalties: o que é, para que serve e por que investir?

Existem certos termos que não são muito famosos no mercado financeiro, mas que podem trazer oportunidades para o portfólio dos investidores. Entre eles, vale a pena saber o que é o pagamento de royalties, já que há investimentos atrelados a esses direitos.

Mais do que conhecer o conceito, é indispensável compreender como funciona esse tipo de investimento e quais podem ser as vantagens dele. Assim, você poderá decidir se faz sentido ter esse ativo em sua carteira.

Na sequência, descubra o que são os royalties e entenda como investir neles!

O que é e para que servem os royalties?

Os royalties correspondem a um pagamento devido pelo direito de uso e exploração de um bem ou ativo. Então quem utiliza esse bem fica obrigado a pagar a taxa — que é acordada previamente, junto a outras condições.

Por seu funcionamento, os royalties servem para regular o pagamento de todas as partes envolvidas em explorações comerciais. Em geral, eles funcionam como uma compensação financeira.

Quais são os principais tipos existentes?

Além de entender o significado de royalties, vale a pena saber quais são os diferentes tipos existentes. Nesse sentido, eles podem ser pagos tanto ao poder público quanto à iniciativa privada, dependendo da operação.

Os royalties do petróleo, por exemplo, costumam ser pagos à União para compensar os riscos ambientais da operação e perdas que podem ocorrer. É comum que parte desses valores siga para os estados e municípios onde ocorrem as atividades de exploração da commodity.

Já os royalties de uma franquia representam uma porcentagem do faturamento de uma unidade franqueada. O valor é pago para a franqueadora e serve como uma compensação pelo uso da marca já consolidada.

No campo, existem os royalties de soja. Eles são pagos a empresas que desenvolvem soja transgênica e patenteiam as sementes. Assim, empresas que desejam criar sementes baseadas nas versões patenteadas devem pagar uma taxa para fazê-lo.

Ainda, há os royalties de propriedade intelectual. Entre os exemplos desse tipo, estão os royalties de música. Nesse caso, é comum que compositores, gravadoras ou empresas de publicação tenham direito sobre os ganhos obtidos com uma música.

Logo, sempre que a canção é reproduzida por um serviço digital ou é utilizada em outra obra, por exemplo, há o pagamento para os detentores da propriedade intelectual. O mesmo vale para outros meios, como shows, casas de música, rádio, reproduções em restaurantes em bares etc.

Como funciona o investimento em royalties?

Após compreender quais são os principais royalties e como funcionam, vale saber que mesmo investidores comuns podem aproveitar essas alternativas. Para entender melhor, considere o investimento em royalties musicais.

A operação começa quando a empresa adquire os direitos de propriedade intelectual junto aos compositores, por exemplo. Em seguida, ela faz um crowdfunding — semelhante a uma rodada de investimento.

Assim, os investidores interessados realizam os aportes, até que o negócio tenha o valor necessário para a operação. Essa operação funciona como uma antecipação de recebíveis: os detentores dos direitos recebem uma quantia financeira e, em troca, renunciam aos royalties futuros.

Já o pagamento da taxa se baseia nas execuções das músicas. Quanto mais vezes as canções forem tocadas nos serviços de streaming ou outros meios e plataformas, maior é o pagamento devido. A apuração e o repasse dos valores são feitos pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD).

A partir disso, os royalties são pagos à empresa que adquiriu os direitos. Assim, os investidores receberão a parte correspondente ao investimento realizado.

Vale a pena investir em royalties?

Como você viu, o investimento em royalties é uma possibilidade que pode integrar a sua carteira. Porém, antes de escolher essa alternativa, é importante saber quais podem ser os pontos positivos e os riscos envolvidos.

Entre os possíveis benefícios do investimento em royalties, estão:

Perspectivas otimistas para o mercado

Considerando as projeções e pesquisas de empresas especializadas, o mercado de música poderá crescer fortemente nos próximos anos. Isso está relacionado, principalmente, ao potencial de desenvolvimento dos serviços ligados ao setor, como os streamings.

Com mais usuários, a expectativa é que ocorram mais execuções, o que dá origem a mais royalties. Inclusive, o estudo Music in the Air, divulgado em 2022, identificou uma tendência de crescimento da indústria musical nos próximos anos.

Entre outros fatores, a pesquisa cita que o avanço da tecnologia favorece os serviços desse setor, então o cenário pode ser positivo à frente.

Potencial elevado de ganhos

Outro ponto importante é que investir em royalties musicais traz a chance de aumentar o retorno do seu portfólio. Em comparação a outras alternativas tradicionais do mercado, a taxa de rentabilidade esperada para o ano tende a ser maior nesse investimento.

Porém, como você verá, isso decorre de um aumento dos riscos. Então é preciso entender qual é o seu apetite a uma menor segurança em troca da possibilidade de maiores rendimentos com esse investimento.

Diversificação de carteira

Vale saber que os royalties musicais são considerados investimentos alternativos. Logo, eles têm baixa ou nenhuma correlação com o mercado tradicional. Afinal, mesmo se a bolsa de valores estiver em baixa ou se a inflação estiver elevada, por exemplo, as pessoas tendem a continuar ouvindo música.

Por isso, investir em royalties é uma alternativa que pode ajudar a diversificar o risco da sua carteira. Dessa forma, você diminui a exposição do portfólio a riscos específicos e pode aproveitar a chance de conquistar um retorno geral maior.

Contudo, apesar das vantagens, é preciso considerar os próprios riscos dessa modalidade. Além de ser um investimento de renda variável e, portanto, sem garantias sobre o retorno, existem outros pontos para avaliar.

Há, por exemplo, o risco de uma música fazer menos sucesso que o esperado. Isso pode reduzir as reproduções e, consequentemente, o pagamento de royalties.

Além disso, existem riscos relacionados à pirataria e às mudanças de regras da ECAD, que também podem afetar a valorização. Ainda, há o risco de liquidez — já que você pode encontrar dificuldades caso deseje se desfazer do investimento antecipadamente.

Portanto, para definir se vale a pena investir em royalties, é preciso considerar seu perfil de investidor, que indica seu nível de tolerância ao risco. Também é necessário pensar em seus objetivos financeiros, já que existem operações que duram 48 meses, em média.

Como investir em royalties?

Se você tiver interesse em investir em royalties, é essencial buscar uma empresa sólida no mercado, e que seja voltada para investimentos alternativos. Nós, da Hurst Capital, somos pioneiros no tema e oferecemos uma plataforma de investimentos completa.

Então você pode abrir sua conta conosco e escolher a operação desejada. Antes de decidir por um investimento, não deixe de conferir a lâmina técnica, pois isso ajuda a reconhecer os riscos e as características gerais da alternativa.

Feito isso, basta realizar o aporte, considerando o valor mínimo exigido. Com os nossos recursos da Hurst, é possível acompanhar facilmente os resultados, conhecendo seus recebimentos mensais, por exemplo.

Neste artigo, você aprendeu o que é o pagamento de royalties e como ele pode compor seu portfólio de investimentos. Agora é possível começar a avaliar se fazer esse aporte poderá trazer vantagens para a sua estratégia!

Gostou dessas informações? Para aproveitar esses e outros investimentos alternativos, abra sua conta na Hurst!

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