Taxa de juros em 2% ao ano – Rentabilidade e Segurança? Só DIVERSIFICANDO!

A importância de não colocar todos ovos na mesma cesta! 

Por App Renda Fixa

Diversificar o portfólio é uma das principais ações que o investidor precisa ter em mente, ainda mais se tratando dos cenários adversos que estamos vivenciando.

E quando falamos de cenário adverso, entramos em diversas pautas: Coronavírus, desemprego, economias mundiais incertas, taxas de juros baixas, volatilidade na bolsa de valores e pra finalizar, incertezas atrás de incertezas.

No artigo de hoje, você entenderá a importância de não colocar todos os ovos na mesma cesta e conseguir aproveitar a parte boa de todos os cenários, inclusive dos acontecimentos atuais.

Taxa Selic em 2% ao ano

Com a Taxa Selic cada vez menos atrativa, a grande maioria dos investidores de renda fixa, mais conhecidos como rentistas, estão em busca de alternativas.

É importante ter em mente os objetivos de cada investidor: se você é um investidor que está buscando construir uma reserva de emergência ou algo mais focado no curto prazo, não olhe para RENTABILIDADE, mas sim para SEGURANÇA e LIQUIDEZ DIÁRIA. Ativos com essas características, são encontrados somente na renda fixa.

Mesmo com a taxa Selic em 2% ao ano, ainda há oportunidades no mercado de renda fixa, mas será preciso pesquisar e ter paciência, pois quanto maior o prazo, a rentabilidade esperada também será maior.

Bolsa de Valores

A queda da taxa de juros brasileira fez com que muitos investidores migrassem para renda variável, mais precisamente para ações, fundos imobiliários, entre outros. Com essa migração, muitos especialistas diziam que teríamos um novo Bull Market, e realmente aconteceu uma forte alta, se considerarmos a chegada dos 63 mil pontos no pico da pandemia em março.

Mesmo com a forte alta e muitos investidores migrando para renda variável, o nosso conhecido Ibovespa continua sendo o centro das volatilidades.  

Com o retorno do Índice Bovespa na casa dos 100 mil pontos num curto período de tempo, o fenômeno conhecido como EFEITO MANADA, retorna ao psicológico das pessoas (um acontecimento no qual os investidores realizam uma ação porque outras pessoas estão fazendo, também pode se caracterizar por um medo de ficar de fora de uma grande oportunidade).

Será que você perderá a festa dos 100 mil pontos? 

Naquela aflição de não aproveitar as oportunidades, tanto investidores que estão iniciando nesse mercado como investidores já experientes colocam todos ovos na mesma cesta, e não praticam a tal da DIVERSIFICAÇÃO, assumindo maiores riscos para a carteira.

Por outro lado, não é só de festa que vivem os brasileiros, infelizmente. Os ruídos sobre uma possível segunda onda, novo lockdown na Europa, riscos fiscais no brasil, entre outras notícias que conturbaram o cenário, vieram à tona e o Ibovespa novamente foi afetado.

É daí que vem a seguinte pergunta, então onde alocar os investimentos, com bolsa extremamente volátil e taxas de juros nas mínimas?

A resposta é: Ter investimentos descorrelacionados de tais índices

Ativos Reais

Os Ativos Reais são uma classe de ativos que estão relacionados diretamente à economia real, como empreendimentos imobiliários, ativos empresariais, títulos judiciais, direitos autorais e muito mais. 

Em meio às incertezas globais, investidores que possuem o foco no médio ou longo prazo, com objetivo de obter um maior ganho de capital, buscam alternativas rentáveis e com riscos controlados, e é exatamente isso que os ativos reais têm como base. 

Quais os tipos de Ativos Reais?

Em países mais desenvolvidos, já há um leque enorme de opções, e no Brasil essa variedade está aumentando cada vez mais.

Alguns exemplos são:

  • Empréstimospeer-to-peer; 
  • Ativos Empresariais (recebíveis);
  • Empreendimentos imobiliários (terrenos, casas, apartamentos);
  • Ativos Judiciais (precatórios);
  • Moedas antigas;
  • Agronegócio;
  • Arte, vinhos, entre outros.

É importante ter em mente que nessa classe de ativos você pode investir tanto na modalidade Equity (O investidor se torna sócio do projeto/companhia) ou na modalidade Dívida (O investidor concede empréstimo ao empreendedor, sem vínculo de sociedade). Na maioria das vezes essa escolha não é opcional, cada ativo tem suas particularidades.

Portanto, estude as características de cada ativo, como garantias, prazos, retorno, e se está de acordo com seus objetivos/perfil de investidor.

A importância da diversificação

Os benefícios da diversificação vão muito além da redução dos riscos de uma carteira. O principal deles, além da proteção do portfólio, é justamente o aumento da rentabilidade que, se alinhada aos objetivos do investidor, propicia um cenário mais tranquilo e menos arriscado para o poupador. 

O ideal não é concentrar o portfólio em apenas um ativo, mas sim, balancear a carteira, tendo diversas classes de ativos.

Como nos exemplos acima, já pensou não ter liquidez no caso de uma grande oportunidade no mercado acionário

Por conta disso a renda fixa, com os ativos com liquidez diária, é imprescindível para o investidor.

E se todo seu portfólio estivesse no mercado acionário antes do Coronavírus? 

Ver a bolsa bater 119 mil pontos, e em menos de uma semana derreter para os 62 mil pontos não foi nada fácil, mas caso parte do seu portfólio estivesse em um ativo descorrelacionado com a bolsa de valores, como os ativos reais, por exemplo, a chance de ser afetado, diminuiria.

Não existe uma carteira ideal, isso vai depender muito do seu perfil de investidor, mas ter tanto investimentos em renda fixa tradicionais (CDB,LC,LCI,LCA), renda variável (ações, fundos imobiliários) e ativos reais (imóveis, precatórios, agronegócio) pode elevar sua rentabilidade e diminuir o risco de sua carteira.

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