No mundo dos investimentos, os criptoativos se destacaram bastante desde que surgiram, em 2008. Nesse contexto, um dos ativos digitais que ficou conhecido foi a criptomoeda. Essa é uma moeda virtual que não pode ser sacada em caixas eletrônicos, mas que serve para realizar pagamentos, compras e outras transações.
Além dela, o mercado cripto conta com outros ativos, como os tokens, que são representações digitais de um ativo. Embora eles sejam confundidos com criptomoedas, os termos não são iguais. No geral, pode-se dizer que toda criptomoeda é um token, mas nem todo token é uma moeda virtual — e ambos podem trazer oportunidades para o seu portfólio.
Quer aprender mais sobre esse assunto? Então leia a seguir o que são e os 6 motivos para ter criptoativos na sua carteira.
Aproveite!
O que são Criptoativos:
Os criptoativos são ativos digitais que utilizam a tecnologia blockchain para garantir segurança, transparência e descentralização em suas transações. Esses ativos são baseados em protocolos criptográficos, o que significa que as informações sobre eles são protegidas por camadas de criptografia, tornando suas operações confiáveis e imutáveis.
Os criptoativos podem ser divididos em várias categorias. As criptomoedas, como o Bitcoin e o Ethereum, são as mais conhecidas e funcionam como moedas digitais que permitem pagamentos e transferências sem intermediários. Já os tokens podem representar diversos tipos de ativos, como ações, imóveis ou até mesmo direitos autorais, permitindo que esses bens sejam negociados no ambiente digital.
O principal diferencial dos criptoativos é a descentralização, ou seja, eles não dependem de bancos centrais ou governos para existir. Isso os torna acessíveis a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, desde que tenha acesso à internet. Porém, como qualquer investimento, os criptoativos apresentam riscos e volatilidade, exigindo que os investidores compreendam bem o mercado antes de tomar decisões.
Agora veja os 6 motivos para investir em criptoativos:
6 motivos para investir em criptoativos:
1. Diversificação
Uma carteira diversificada permite mitigar os riscos do conjunto de ativos, potencializando os ganhos no médio e longo prazo. Essa estratégia é importante para que o desempenho de um investimento possa compensar eventuais resultados negativos de outros.
Se você expõe sua carteira a apenas um tipo de risco, ativo ou setor, acontecimentos do mercado podem afetar todo o portfólio. Por outro lado, ao incluir ativos descorrelacionados ou com correlação negativa, você consegue proteger melhor sua carteira.
Nesse sentido, incluir criptomoedas na estratégia de diversificação se torna uma alternativa atrativa. Como as moedas digitais não se correlacionam com os investimentos tradicionais do mercado financeiro, elas geralmente sofrem menos impacto durante crises políticas e econômicas.
Por exemplo, os fatores que afetam os movimentos de ações e títulos públicos tendem a não impactar os criptoativos.
Além disso, existem tokens relacionados a diversos investimentos alternativos, como obras de arte, royalties musicais, precatórios etc. Logo, é possível obter a diversificação para além das criptomoedas.
2. Potencial de valorização
Além da diversificação, muitos investidores se interessam pelas criptomoedas devido ao seu potencial de rentabilidade. Ao observar os ativos digitais, é possível notar que algumas alternativas passaram por valorizações expressivas desde o seu lançamento.
Em 2020, os investidores consideraram o bitcoin o ativo digital com maior rentabilidade do ano, já que sua valorização superou 400%. No entanto, o maior potencial de retorno está atrelado a riscos maiores — não existem garantias de lucros e há riscos de ter perdas expressivas.
O próprio bitcoin também passou por períodos de grandes quedas em sua cotação — e os movimentos de alta e baixa estão presentes em todos os criptoativos, em maior ou menor intensidade. Portanto, é preciso considerar as oscilações contínuas nos preços e os riscos que elas podem adicionar ao seu portfólio.
3. Descentralização de funcionamento
Uma vantagem de investir em criptomoedas é sua descentralização — que ajuda a diferenciar os ativos digitais de outros investimentos. Isso significa que não existe uma instituição reguladora que faz a intermediação ou o controle de moedas digitais.
Assim, não há interferência do Governo ou Banco Central. Para viabilizar a descentralização, é comum o uso da tecnologia. Ela cria um registro público das transações e atividades realizadas.
Uma rede de computadores espalhada pelo mundo valida as transações, o que dificulta a ocorrência de fraudes.
Por esse motivo, os ativos digitais sofrem menos impacto de questões econômicas e políticas, como você viu. Além disso, a lei da oferta e demanda determina o preço dessas moedas.
Dessa forma, os preços aumentam conforme a procura pelos ativos digitais e caem diante da falta de demanda do público.
4. Privacidade e autonomia
Entender como acontecem as transações das criptomoedas é essencial para compreender por que esse processo é seguro. O mercado das criptomoedas utiliza ativos digitais protegidos por uma estrutura criptografada e anônima.
Na prática, a tecnologia blockchain preserva a privacidade e autonomia dos usuários ao registrar as transações. Para isso, ela organiza as transações em blocos, sendo que cada uma possui um código específico (hash).
Cada bloco possui o seu código mais as informações do bloco anterior, formando uma corrente. Esse processo aumenta a segurança do sistema, pois qualquer alteração exigiria a mudança de todos os blocos anteriores. Afinal, cada transação é verificada e as ramificações possuem cópias idênticas de todo o registro.
Como todo o processo acontece em um ambiente criptografado, não há a identificação dos participantes dessas movimentações. Perceba que o processo é diferente daquele previsto no mercado tradicional, em que há registros específicos de cada pessoa que movimenta recursos.
5. Internacionalização da carteira de investimentos
Além dos aspectos que você viu até aqui, uma vantagem das criptomoedas para a sua carteira é que existem opções lastreadas em ativos ou moedas estrangeiras, como o dólar. Nesse caso, elas são chamadas de stablecoins.
Ao escolher uma cripto ligada ao dólar, você garante diversificação internacional e reduz as instabilidades da sua carteira diante das oscilações do real. Inclusive, você também pode ter ganhos diante das valorizações da moeda norte-americana.
Essa estratégia também pode ser interessante, já que os Estados Unidos são uma potência econômica global. Por exemplo, muitas commodities são negociadas em dólar, como é o caso do petróleo.
6. Sistema de pagamento global
Por fim, os avanços tecnológicos permitem que sistemas e atividades diárias sejam otimizados. No caso dos criptoativos, eles tendem a facilitar a transferência de recursos financeiros — inclusive entre diferentes países.
Já existem empresas de comércio eletrônico, por exemplo, que aceitam criptomoedas como forma de pagamento, facilitando a vida do consumidor. Então os usuários podem comprar produtos e serviços em todo o mundo utilizando as criptomoedas para empresas que aceitam essa forma de pagamento.
O aumento no uso das criptomoedas se deve ao fato de que essas transações não dependem de bancos para verificá-las ou confirmá-las. Ao mesmo tempo, elas são protegidas e fáceis de serem realizadas.
Diante disso, é possível que as moedas virtuais se tornem mais atrativas para o público em geral, não apenas investidores. Se esse tipo de cenário se concretizar, a tendência é acontecer um aumento na demanda pelos criptoativos, o que pode resultar na valorização e em oportunidades de lucros.
Neste artigo, você viu 6 motivos para incluir as criptomoedas e outros criptoativos na sua carteira. Agora, você pode tomar decisões com mais confiança, sempre considerando a análise do seu perfil de investidor, objetivos financeiros e conhecimento sobre o assunto.
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