Alguma vez você já se perguntou aonde será que andam algumas cédulas e/ou moedas mais antigas? A grande maioria da população nunca mais as verá. Acontece que existem pessoas que adquirem estas cédulas e moedas antigas com a intenção de colecionar e/ou investir.
Este tipo de investimento se chama “numismatica” e vem crescendo ao longo do tempo. Ele é caracterizado como mais um investimento alternativo e, justamente por isso, trouxemos a você mais conhecimento a cerca deste assunto através dos trechos mais importantes do artigo “O mundo dos colecionadores de moeda” elaborado pelo blog do “O Numismata”.
A importância do catálogo de moedas
Um catálogo de moedas permite que o colecionador/investidor saiba quais são as moedas em sua posse ou quais peças deseja adquirir.
Dessa forma, é possível saber também quais as moedas estão em curso legal e quais estão circulando, além de ter uma noção da precificação, levando em consideração moedas-tipo com desenhos e legendas similares.
Em suma, ao estudar o catálogo, que geralmente é atualizado todos os anos, é preciso definir o que você vai colecionar. Moedas europeias, brasileiras, norte-americanas, medalhas ou cédulas
A coleção brasileira acontece principalmente a partir das moedas do período colonial, império, república ou do Plano Real. Outro método usado é o material das peças, ou seja, é possível colecionar moedas de ouro ou moedas de bronze, e assim por diante.
Para trazer mais clareza, essas são as moedas dos períodos coloniais, império e república do nosso país:
- Florins
- Carimbos Coroados
- Réis
- Cruzeiro
- Cruzado
- Cruzado Novo
- Cruzeiro
- Cruzeiro Real
Montando a sua coleção
O que a maioria dos numismatas (nome dado aos colecionadores deste ramo) costuma fazer quanto às suas coleções é adquirir moedas em perfeito estado de conservação caso as peças sejam mais fáceis de serem encontradas. Já aquelas que são mais desgastadas também podem demonstrar a sua raridade de maneira geral.
Portanto, encontrar moedas com um bom grau de conservação é muito importante para qualquer colecionador. Não será possível encontrar moedas gastas, riscadas, furadas e nem cédulas sujas, rasgadas e amassadas nas coleções de grandes numismatas.
Os precursores do mundo numismata
Em primeiro lugar, acredita-se que os primeiros colecionadores de moedas surgiram no Império Romano. Essa atividade era sustentada pelos imperadores e mantida por muitos anos, chegando a ser uma atividade na Idade Média e depois no período renascentista.
A numismática consolidou-se como uma atividade de colecionismo e de estudo, mostrando-se como uma ciência. Esta atividade ficou conhecida como “passatempo dos reis”, além disso, por ser mais comum entre os mais ricos por estes possuírem mais estudos e condições financeiras para começar e manter coleções.
Sendo o Imperador Dom Pedro II quem fomentou a atividade, uma vez que trazia peças de outros países sempre que viajava para o exterior.
Os colecionadores mais famosos da história
O colecionismo de selos, cédulas e moedas raras vêm se fomentando desde Augusto César, considerado o primeiro colecionador de moedas que se tem notícia, passando por Papa Paulo ll que possuía inúmeras moedas de ouro e prata, Rei Luís XIV da França que tinha a numismática como hobby, Imperador Dom Pedro ll e Princesa Augusta Sofia do Reino Unido que iniciou sua coleção aos 12 anos com moedas inglesas e alemãs.
Nota do autor
Em tempos de volatilidade geral nos mercados, a diversificação mais do que nunca comprova a sua eficácia dentro dos portfólios dos mais diferentes investidores.
A numismática surgiu a partir de um ato de colecionismo e se transformou em investimento ao longo do tempo. Poucas pessoas levam este tipo de investimento em suas carteiras.
Ficando como mais uma opção de ativo alternativo descorrelacionado com o mercado financeiro. Se você possui dúvidas sobre os investimentos alternativos, entre em contato conosco através das mensagens deste artigo ou acesse nosso site para agendar um telefonema com nossos especialistas.