O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o retorno do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) com efeito retroativo. A decisão restabelece a validade do Decreto nº 12.499/2025, que havia sido suspenso por decisão anterior de outro magistrado.
Com a nova deliberação, todas as operações realizadas a partir de junho passam a estar sujeitas às alíquotas majoradas. A decisão individual ainda será submetida ao plenário do STF, mas já está em vigor e tem impacto direto no bolso de empresas e investidores.
O que volta a ser cobrado com aumento do IOF
O IOF incide sobre uma série de operações financeiras. Em outras palavras, com a decisão do ministro, passam a valer novamente as alíquotas mais altas nas seguintes frentes:
Crédito: Empréstimos, financiamentos e parcelamentos com juros terão IOF mais caro, o que afeta especialmente o capital de giro das empresas.
Câmbio: A compra de moeda estrangeira, inclusive para viagens internacionais ou transferências para o exterior, volta a contar com uma alíquota maior, elevando os custos dessas transações.
Previdência privada: Aplicações como o VGBL também entram no radar da tributação ampliada, o que pode afetar o planejamento financeiro de longo prazo de muitos investidores.
A única exceção é a cobrança sobre “risco sacado” (antecipação de recebíveis), que permanece suspensa enquanto o plenário do STF não analisar o caso.
Esse aumento no IOF, além de representar aumento imediato de custo, também afeta o ambiente macroeconômico, pressionando indicadores como câmbio e inflação em função da movimentação de capitais.
Reação dos mercados: Bolsa recua, dólar sobe e investidores mudam de rota
O impacto da decisão foi imediato no mercado financeiro. O Ibovespa apresentou queda, refletindo a preocupação de investidores com o aumento da carga tributária em operações financeiras. Paralelamente, o dólar apresentou leve alta, indicando um movimento de busca por proteção em meio à incerteza fiscal.
Embora o governo tenha afirmado que a medida busca reequilibrar o orçamento, o mercado esperava outro caminho: redução de gastos públicos em áreas específicas, e não a criação ou retomada de tributos.
A decisão reforçou uma tendência já em curso: a reavaliação das carteiras por parte dos investidores, que agora buscam aplicações com maior retorno líquido, ou seja, aquelas que conseguem compensar os impactos de tributos e inflação.
Alerta para investidores: hora de focar no retorno real
O aumento do IOF se soma à perspectiva de fim da isenção de IR sobre investimentos como LCI e LCA, prevista para 2026. Isso significa que aplicações antes consideradas “seguras e vantajosas” podem oferecer ganhos cada vez mais limitados no novo cenário tributário.
Com a rentabilidade sendo reduzida por impostos e pela inflação persistente, a busca por alternativas com retorno real se torna indispensável.
Hurst Capital oferece alternativas com retorno real elevado
Na Hurst, o investidor encontra operações estruturadas com projeções de retorno real acima da inflação, mesmo com tributação, sempre com respaldo jurídico e regulação da CVM.
Entre as principais alternativas:
Precatórios e ativos judiciais: títulos com vencimentos definidos e alto potencial de retorno;
Royalties musicais: renda passiva mensal a partir do consumo de músicas em streaming, rádio e TV;
Créditos estruturados e debêntures privadas: aplicações que financiam empresas com maior rentabilidade.
Todas as ofertas são disponibilizadas por plataforma autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com assessoria especializada para orientar cada passo do investidor.
Abra sua conta agora e descubra oportunidades com alto retorno real.