Quantos FIIs são ideais para uma carteira diversificada? Passo a passo para escolher os melhores fundos imobiliários

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Afinal, quantos FIIs ter na carteira? O ideal é diversificar os fundos imobiliários, equilibrando riscos e aumentando as chances de bons rendimentos. Saiba mais a seguir!

Uma das questões mais frequentes entre investidores que buscam a solidez e a rentabilidade dos fundos imobiliários é: quantos FIIs ter na carteira para alcançar uma diversificação eficiente? 

A resposta, embora não seja um número mágico, envolve uma análise estratégica de diversos fatores. 

Este guia foi elaborado para auxiliar investidores qualificados, empreendedores e profissionais do mercado financeiro a construir uma carteira de FIIs robusta e bem estruturada. 

Desde a importância da diversificação até o passo a passo prático para escolher FIIs que se alinhem aos seus objetivos financeiros, você vai encontrar por aqui.

Por que diversificar em fundos imobiliários importa?

No universo dos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), a diversificação assume um papel crucial na mitigação de riscos e na otimização do potencial de retorno da sua carteira. 

Ao invés de concentrar seu capital em um único ou em poucos ativos, a diversificação em fundos imobiliários permite que o investidor dilua a exposição a riscos de mercado específicos de determinados setores ou até mesmo de um único inquilino. 

Imagine uma situação em que você possui recursos alocados em um fundo de um único tipo de imóvel, como um shopping center, e este setor enfrenta uma crise ou uma queda na demanda. 

Uma carteira de FIIs bem diversificada, que inclua fundos de diferentes segmentos como galpões logísticos, escritórios corporativos e títulos de renda fixa imobiliária, pode ajudar a compensar eventuais perdas em um setor com ganhos em outro, conferindo maior resiliência e consistência à sua rentabilidade.

Vantagens da diversificação da carteira

A principal vantagem de uma carteira de FIIs diversificada reside na diluição de riscos. Setores imobiliários distintos reagem de maneiras diferentes a cenários econômicos e mudanças de mercado. 

Quando você escolhe FIIs de variados tipos, você reduz a vulnerabilidade a eventos negativos isolados que possam impactar um segmento específico. 

A diversificação ainda pode contribuir para uma renda mensal mais estável, uma vez que diferentes tipos de fundos possuem ciclos de desempenho distintos. 

Se expondo a uma gama maior de setores, como logística, varejo, lajes corporativas e fundos de papel (que investem em títulos como CRIs e LCIs), o investidor pode capturar oportunidades em diferentes nichos do mercado imobiliário, elevando potencialmente o retorno global da carteira de investimentos.

Quantos FIIs ter na carteira: o que considerar?

A pergunta sobre quantos FIIs ter na carteira não possui uma resposta única, pois o número ideal varia conforme o perfil e as condições de cada investidor. 

Um dos fatores primordiais a ser considerado é o seu perfil de investidor, que engloba sua tolerância ao risco, seus objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo e seu horizonte de investimento

O capital disponível para investir também é um fator determinante, uma vez que a diversificação eficiente requer um montante que permita a alocação em um número razoável de fundos sem comprometer a relevância de cada posição. 

O tempo dedicado para análise e acompanhamento dos fundos é outro ponto muito relevante. Uma carteira de FIIs com muitos ativos pode demandar um esforço considerável de monitoramento e avaliação contínua para garantir que todos os fundos estejam performando conforme o esperado.

O que dizem especialistas e práticas comuns

Especialistas e investidores experientes frequentemente mencionam uma faixa de 5 a 10 FIIs como uma prática comum para uma carteira bem diversificada para investidores com um perfil moderado a arrojado. 

Esse número é geralmente considerado um ponto de equilíbrio entre a necessidade de diversificação e a praticidade de gestão. 

Ter pelo menos 5 fundos permite uma exposição a diferentes setores e tipos de ativos imobiliários, enquanto um limite em torno de 10 FIIs ajuda a evitar a pulverização excessiva, que pode diluir o impacto positivo dos melhores fundos e tornar o acompanhamento mais complexo. 

Contudo, é fundamental ressaltar que essa é somente uma diretriz geral, e a decisão final sobre quantos fundos imobiliários ter deve ser individual e baseada em seus próprios critérios e análises.

Limites práticos para não pulverizar demais

Embora a diversificação seja essencial, é importante reconhecer que ter um número excessivamente grande de FIIs pode não ser a estratégia mais eficaz. 

Uma carteira de investimentos com muitos fundos pode dificultar o acompanhamento individual da performance de cada um, tornando mais complexo identificar oportunidades e ajustar a alocação quando necessário. 

Como já citamos, a pulverização excessiva também pode diluir o impacto dos fundos com maior potencial de retorno, comprometendo a rentabilidade global da sua carteira de FIIs. 

O ideal é encontrar um equilíbrio que permita a exposição a diferentes segmentos e regiões sem, contudo, tornar a gestão da sua carteira impraticável ou ineficiente.

Pessoa analisando investimentos com miniatura de casa e moedas sobre a mesa, refletindo sobre quantos FIIs ter na carteira.

Como escolher os melhores FIIs para sua carteira

Diversos critérios devem ser considerados durante o processo de análise:

  • O tipo de fundo é um dos primeiros aspectos a se observar, verificando se ele se encaixa na sua estratégia de diversificação (fundo de tijolo, fundo de papel, híbrido, FOF, etc.);
  • O setor de atuação do fundo (logística, varejo, escritórios, etc.) também é crucial para garantir a exposição a diferentes segmentos do mercado imobiliário;
  • A liquidez do fundo, que se refere à facilidade de comprar e vender cotas no mercado, é outro fator importante a ser avaliado;
  • A qualidade da gestão do fundo, o histórico de rendimento, a taxa de vacância dos imóveis (no caso de fundos de tijolo) e o histórico de distribuição de dividendos são indicadores relevantes para auxiliar na sua decisão.

Tipos de FIIs para diversificar

Para uma diversificação eficaz, é recomendado explorar os diferentes tipos de Fundos Imobiliários disponíveis no mercado. 

Os Fundos de Tijolo investem diretamente em imóveis físicos, como shoppings, galpões logísticos, lajes corporativas e hospitais. Já os Fundos de Papel aplicam seus recursos em títulos de renda fixa do mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs). 

Os Fundos Híbridos combinam investimentos em imóveis físicos e títulos. Os FOFs (Fundos de Fundos) investem em cotas de outros FIIs, sendo uma forma indireta de diversificação. 

Por fim, os Fundos de Desenvolvimento investem em projetos imobiliários em fase de construção ou desenvolvimento. 

Distribuição estratégica entre setores e regiões

Além de diversificar por tipo de fundo, é fundamental considerar a distribuição estratégica dos seus investimentos entre diferentes setores e regiões geográficas. 

Fundos que atuam em setores distintos, como o de logística (que pode se beneficiar do crescimento do e-commerce), o de varejo (que pode ser influenciado por padrões de consumo) e o de escritórios corporativos (sensível ao ciclo econômico), apresentam dinâmicas e risco x retorno diferentes. 

Da mesma forma, investir em fundos com imóveis localizados em diferentes regiões do país pode mitigar riscos geográficos específicos. 

Ao compor sua carteira de FIIs, procure equilibrar a alocação entre esses fatores, buscando uma combinação que se alinhe aos seus objetivos e à sua visão do cenário macroeconômico e do mercado imobiliário.

Quando e como rebalancear sua carteira de FIIs?

Após montar sua carteira de FIIs, o trabalho não termina. É essencial realizar um monitoramento contínuo da performance dos fundos, acompanhando seus resultados, a taxa de vacância dos imóveis, a qualidade da gestão e outros indicadores relevantes. 

O rebalanceamento da carteira é um processo importante para garantir que a alocação dos seus investimentos continue alinhada com seus objetivos e com o seu perfil de risco

Ele envolve ajustar periodicamente a proporção dos diferentes FIIs na sua carteira, vendendo aqueles que se valorizaram acima do esperado e comprando mais daqueles que ficaram relativamente mais baratos ou que apresentam novas oportunidades. 

Esse processo pode ser realizado em intervalos regulares (por exemplo, a cada seis meses ou anualmente), sempre que ocorrerem mudanças significativas no cenário econômico ou na performance dos fundos.

A visão da Hurst Capital sobre fundos imobiliários e diversificação

Na Hurst Capital, entendemos a relevância dos fundos imobiliários como um importante componente de uma carteira de investimentos diversificada para investidores qualificados. 

Enxergamos a alocação estratégica em fundos imobiliários como uma forma eficiente de obter renda passiva e exposição ao mercado imobiliário com menor barreira de entrada e maior liquidez em comparação com a compra direta de imóveis. 

Além disso, acreditamos que a diversificação, não apenas entre diferentes FIIs, mas também entre diferentes classes de ativos, incluindo ativos alternativos como os securitizados pela Hurst Capital, é fundamental para construir carteiras eficientes e resilientes. 

Nossa equipe especializada realiza uma análise criteriosa do mercado, buscando identificar as melhores oportunidades para nossos clientes.

Abra sua conta na Hurst Capital e aproveite as oportunidades no setor imobiliário, ativos alternativos e muito mais, com o suporte de especialistas. Conheça as estratégias da equipe Hurst Capital e aproveite as oportunidades no mercado imobiliários, ativos alternativos e muito mais. 

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