Como ter acesso a direitos creditórios por meio de ativos alternativos? Entenda!

Os direitos creditórios podem ser uma alternativa para você diversificar o seu portfólio. Algumas dívidas transformadas em títulos estão disponíveis no mercado financeiro tradicional, mas também existem ativos alternativos relacionados a esse mercado.

Essas opções possuem características que tendem a elevar o potencial de rentabilidade da sua carteira e a mitigar riscos. Desse modo, investimentos que não pertencem ao mercado tradicional podem representar uma possibilidade de potencializar os seus resultados financeiros.

A seguir, confira de que modo acessar direitos creditórios por meio dos ativos alternativos!

Afinal, o que são direitos creditórios?

Direitos creditórios são representações de recebíveis. Esses valores podem ser originados de vendas a prazo, a exemplo de boletos, duplicatas e cartão de crédito, ou dívidas específicas.

Os direitos creditórios também podem ter origem em processos judiciais. Nesse caso, a sua existência ocorre por meio do trânsito em julgado da decisão. Então, o processo foi encerrado, chegando à etapa na qual não existem mais recursos.

Mesmo que tenha sido reconhecido o pagamento, o valor ainda não fica disponível para a parte vencedora. A depender da natureza da causa, é necessário seguir uma fila até que o montante seja pago.

Em todos os casos, as dívidas podem passar por um processo de antecipação de recebíveis via securitizadoras, fornecendo liquidez ao credor. Depois, as dívidas podem ser transformadas em títulos negociáveis no mercado.

Quais são as vantagens de se expor aos direitos creditórios?

Agora você sabe o que são direitos creditórios e compreende que eles podem ser transformados em títulos negociados no mercado financeiro por meio da securitização. O próximo passo é entender os aspectos que os tornam vantajosos.

Um dos benefícios está relacionado à rentabilidade. Por exemplo, as alternativas ligadas a direitos creditórios tendem a oferecer retornos mais atrativos do que outros investimentos de renda fixa. Em geral, isso acontece devido aos maiores riscos envolvidos.

Além disso, investir focando em direitos creditórios é uma forma de diversificar a carteira. Afinal, os recebíveis podem ter origem em diferentes tipos de dívidas e setores, trazendo mais oportunidades para a composição do portfólio do investidor.

Outro ponto a ser destacado é a capacidade de resgate antecipado, já que existe a possibilidade de negociação no mercado secundário. No entanto, é importante você observar que a liquidez varia conforme a alternativa.

Ainda, há exposição à marcação a mercado no levantamento dos recursos antes do vencimento. Ou seja, o valor recebido dependerá das condições do mercado, que afeta a precificação diária desses investimentos.

Como investir em direitos creditórios?

Você já aprendeu que existem vantagens de investir dinheiro em alternativas do mercado financeiro relacionadas aos direitos creditórios. Agora, é importante conhecer quais são as alternativas disponíveis no mercado. As principais são:

  • certificados de recebíveis;
  • certificados de recebíveis imobiliários (CRIs);
  • certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs);
  • fundos de investimento em direitos creditórios.

A seguir, você confere mais detalhes sobre cada um deles!

Certificados de recebíveis

Os certificados de recebíveis (CR) são títulos de renda fixa emitidos por securitizadoras. Como visto, elas transformam os valores a receber de empresas em investimentos negociáveis. Os CRs são tributados pelo Imposto de Renda (IR) por meio de uma tabela regressiva.

CRIs e CRAS

Já os CRIs e CRAs são títulos de crédito privado com lastro em operações do mercado imobiliário e do agronegócio, respectivamente. Aqui, o diferencial em relação ao CR é o foco em um setor específico e a isenção de IR para pessoa física, o que pode ampliar a rentabilidade líquida obtida.

FIDCs

Os FIDCs, por sua vez, são veículos financeiros coletivos focados em direitos creditórios. Assim, os participantes adquirem cotas e os gestores montam o portfólio segundo regras pré-estabelecidas.

Esses fundos podem ser abertos, com resgates a qualquer momento e alta liquidez. Já os fechados só possibilitam resgates no término do prazo ou durante a liquidação. Essa característica limita a liquidez ao cumprimento de eventos específicos, conforme o regulamento do veículo.

Como acessar essas oportunidades por meio de ativos alternativos?

Você sabia que também há direitos creditórios considerados ativos alternativos, que podem ser interessantes aos que buscam diversificação e novas oportunidades?

Nesse caso, as oportunidades podem ser acessadas por meio dos títulos tradicionais, como os CRs. Porém, eles são ligados a recebíveis que fazem parte de um mercado considerado alternativo, o que pode ampliar a diversificação da sua carteira.

Confira algumas das principais possibilidades!

Precatórios

Os precatórios surgem de processos judiciais em que há a condenação do governo municipal, estadual ou federal — ou de seus órgãos vinculados — ao pagamento de um montante. A decisão precisa estar transitada em julgado, quando não cabe mais recursos.

Na lei, há limites de valores que detalham a forma de pagamento, que pode ser via requisição de pequeno valor (RPV) ou precatório. No segundo caso, a emissão se relaciona a pagamentos mais elevados.

Entretanto, como nem sempre eles se encaixam no orçamento do Governo, é comum que os precatórios exijam prazos alongados para pagamento. Diante disso, existe a possibilidade de sua antecipação, vendendo o direito creditório.

Ao fazer isso por meio da securitização, por exemplo, a dívida pode ser negociada no mercado, sendo um ativo alternativo. Os lucros acontecem devido ao deságio na negociação do título e aos juros e correção monetária que incidem até o efetivo pagamento.

RPV

Já a RPV é adotada quando o montante é considerado pequeno — por exemplo, para os entes públicos federais, o limite é de 60 salários mínimos. Da mesma forma que os precatórios, eles podem ser negociados no mercado.

A Operação Super Federal Preferencial, securitizada pela Hurst Capital, é um exemplo. Ela é lastreada em honorários advocatícios e, nesse caso, os lastros são processos judiciais de benefício do Auxílio Acidente que podem dar origem aos RPVs.

Esse é apenas um exemplo de como é possível investir em direitos creditórios optando por investimentos alternativos. Assim, estude as disponibilidades e entenda o que faz mais sentido para o seu perfil de investidor e objetivos financeiros.

Como você conferiu, os direitos creditórios são representações de dívidas originadas de créditos concedidos por empresas ou por processos judiciais. Ao serem transformados em títulos pela securitização, eles se tornam uma opção aos investidores.

Agora, encontre ativos alternativos para diversificar o seu portfólio. Acesse o site da Hurst Capital e conheça os investimentos disponíveis!