A moeda brasileira mais valiosa no mercado

A moeda em si, quando em circulação, possui um valor determinado que é utilizado para intermédio de transações. Mas, quando elas deixam de ser fabricadas ou ocorre uma tiragem especial e até mesmo com certo “defeito”, é extremamente comum que estes objetos simples do dia a dia se tornem muito mais valiosos do que já foram.

Um artigo elaborado pelo jornal “O Povo” comenta sobre as moedas da família real e nos mostra qual é a moeda mais valiosa já cunhada no Brasil.

Leia abaixo um resumo com os principais pontos destacados.

O papel-moeda possui valores nominais (escritos) e valores reais (poder de compra, cotação), contudo, há ainda outro fator no mercado que pode elevar o preço de uma cédula ou uma moeda: seu valor histórico.

A imagem de dom Pedro I está na moeda de 10 centavos, a segunda menor do País, e é também o rosto do primeiro imperador brasileiro que estampa a moeda mais valiosa já cunhada no Brasil.

 

A moeda da Coroação de D. Pedro l

A moeda mais valiosa do Brasil é a de 6.400 réis feita para comemorar a coroação de Pedro I. Em 2014, uma destas chegou a ser vendida por quase 500 mil dólares nos Estados Unidos. Na época, só foram produzidas 64 destas peças raras que exibem o busto do imperador.

“Diz a história que dom Pedro I não gostou dessa moeda, da forma como ele tava representado, com o busto nu, semelhante aos imperadores romanos”, explica Bruno Pellizzari, diretor social e de divulgação da Sociedade Numismática Brasileira (SNB).

 

Moeda de 6.400 réis comemorativa da coroação de Pedro I como o imperador do Brasil

 

 

Curiosidades do Mundo Numismático

A moeda de coroação de Pedro I é a de maior de mercado entre as cunhadas no Brasil, mas, pelo mundo, alguns destes itens alcançaram valores dignos de competir com o exclusivo mercado das artes. Em 2013, um dólar americano de prata Flowing Hair de 1794 (a primeira moeda cunhada pelo governo federal dos Estados Unidos) foi arrematada por 10 milhões de dólares.

A numismática é a ciência que estuda as cédulas, as moedas, as medalhas de um país, mas o termo acaba por aninhar também colecionadores e amadores.

Por todo o Brasil existem lojas especializadas e plataformas de leilão para negociação destas moedas especiais. Algumas são recentes, como a cédula comemorativa de R$ 10 lançada no ano 2000, com a efígie de Pedro Álvares Cabral e outros elementos alusivos à chegada dos portugueses ao Brasil.

Além da efeméride, a nota se destaca por ser a única na história brasileira a ser feita de polímero, um plástico. Em sites de vendas como o Mercado Livre, a cédula de plástico de R$ 10 é vendida a partir de R$ 50. Na mesma plataforma, é possível encontrar a cédula de 100 trilhões de dólares zimbabuanos por R$ 350, valor muito superior ao que já alcançou enquanto circulou no seu país de origem.

 

 

O lançamento de mais uma moeda da “família real”

Já fazia 18 anos que a família do real não recebia um novo membro. Em 1º de julho de 1994, quando o Plano Real substituiu o Cruzeiro, a Casa da Moeda do Brasil passou a produzir as cédulas de 1, 5, 10, 50 e 100 reais.

A cédula de R$ 2 só foi lançada em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso; a de 20 reais, no ano seguinte. Mas desde a troca da moeda, o real não conhecia nenhuma cédula com valor superior à de R$ 100 – até o lançamento pelo Banco Central (BC), em 2 de setembro, da cédula de 200 reais.

Segundo o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a novidade tem como objetivo evitar o desabastecimento de papel-moeda pelo aumento da demanda de dinheiro em espécie observada desde o início da pandemia do coronavírus. “Em momentos de incerteza, é natural que as pessoas busquem a garantia de uma reserva em dinheiro”, afirmou durante o discurso de lançamento.

 

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