Além da bolsa de valores: onde investir R$ 100 mil? Descubra!

Quando alguém se pergunta “onde investir R$ 100 mil”, é natural que as oportunidades presentes na bolsa de valores logo surjam na mente. Ativos como ações, fundos imobiliários (FIIs) e fundos de índice (ETFs) estão entre as mais populares do mercado financeiro. 

Entretanto, a sua carteira de investimentos não precisa ficar limitada à bolsa ou às oportunidades tradicionais da renda fixa, como títulos do Tesouro Direto e certificados de depósito bancário (CDBs). Afinal, existem investimentos alternativos que podem compor seu portfólio. 

Por meio deles, você pode diversificar sua carteira e ainda encontrar melhores perspectivas de retornos — sem, necessariamente, assumir riscos mais altos. Neste artigo, você conhecerá as principais oportunidades onde é possível investir R$ 100 mil além da bolsa de valores. 

Acompanhe a leitura! 

Precatórios 

Os precatórios são ordens judiciais que obrigam o Governo a pagar dívidas perante pessoas físicas ou jurídicas. Essas obrigações de pagamento são resultados de processos judiciais movidos e vencidos contra o Governo Federal, Estadual ou Municipal, com valores que superam os limites para expedição de RPV (Requisição de Pequeno Valor).  

Embora exista um prazo de pagamento relativamente curto. No entanto, muitas vezes o pagamento dos precatórios é adiado devido à grande quantidade de processos que envolvem o poder público, levando anos para ocorrer. 

Para acessar os recursos mais rapidamente, as empresas ou pessoas físicas podem negociar o direito de recebimento no mercado. Nesse caso, uma instituição adquire o título com deságio — um desconto no montante total a ser recebido. 

Com a aquisição, o direito ao recebimento do crédito é transferido para a empresa que realizou o pagamento antecipado. Posteriormente, essa empresa pode oferecer os precatórios a investidores interessados. 

Uma alternativa para investir em precatórios é por meio da tokenização do ativo. Dessa forma, cada investidor pode adquirir uma parte do precatório e receber uma parte da quantia que será paga pelo poder público. 

Quando o órgão realiza o pagamento, o valor de face do precatório é recebido — e ele será maior do que o valor inicialmente adiantado pela empresa. Como há uma diferença positiva entre esses montantes, o investimento pode gerar ganhos, além da própria correção aplicada ao precatório até a data do efetivo pagamento.  

Criptoativos 

Os criptoativos são ativos digitais baseados em criptografia e tecnologia blockchain. O principal exemplo envolve as moedas digitais ou criptomoedas. Elas são ativos descentralizados que operam sem o controle de uma autoridade central, como um Banco Central ou Governo. 

As criptomoedas mais conhecidas são o bitcoin e ether, mas existem diversas outras no mercado. Inicialmente, elas foram pensadas para serem instrumentos de pagamento, como o dólar e real. Porém, a tecnologia e o potencial de valorização transformaram as criptomoedas em alternativas de investimento. 

Isso acontece porque, como não há vínculo das economias nacionais e Governos, elas podem ter descorrelação com o mercado tradicional. 

Além das moedas digitais, existem muitos outros ativos digitais no mercado, como non-fungible tokens (NFTs), fan tokens e utility tokens. De modo geral, a blockchain é uma tecnologia que viabiliza o funcionamento de grande parte desse mercado e traz segurança e eficiência para ele. 

O investimento direto em criptoativos acontece fora da bolsa de valores. Ele é feito em exchanges ou plataformas especializadas na negociação deles. Porém, é essencial destacar que ativos como moedas digitais são voláteis e demandam alta tolerância ao risco do investidor. 

Royalties musicais 

Fora da bolsa de valores, outra opção entre os investimentos alternativos para sua carteira inclui os royalties musicais. Eles são uma forma de remuneração aos detentores dos direitos autorais de uma música, como compositores, letristas, produtores e intérpretes. 

Normalmente, o pagamento acontece quando há exploração ou uso comercial dela. Nesse sentido, os proprietários de direitos autorais podem negociar seus recebimentos para uma instituição que fará o pagamento antecipado a eles. 

A partir da tokenização, os royalties musicais podem ser negociados com investidores que comprarão um percentual desses direitos. Uma das principais vantagens de investir nesses royalties é a possibilidade de obter retornos financeiros de forma recorrente. 

Além disso, esse é um investimento com baixa correlação com outros ativos financeiros, o que pode ajudar a diversificar a carteira de investimentos. Eles também podem gerar retornos no longo prazo. Entretanto, é indispensável destacar que o lucro com royalties depende do desempenho das obras musicais no período de aporte. 

Obras de arte 

Ao procurar onde alocar R$ 100 mil, você também pode usar seus recursos para investir em obras de arte. A estratégia consiste em comprar peças, como pinturas, para vendê-las no futuro caso haja valorização da própria peça ou do artista. 

A valorização de uma obra de arte depende de diversos fatores, como a autenticidade, relevância histórica e artística, condição e raridade. Tradicionalmente, essas peças podem ser adquiridas por meio de leilões. 

Outra forma usual é contar com o suporte de um avaliador de peças, que pode orientar sobre o preço adequado para uma obra. No entanto, além do investimento direto, as peças de arte podem ser tokenizadas — ampliando a acessibilidade da alternativa. 

Assim, em vez de investir um alto volume financeiro na obra, o investidor adquire apenas um percentual sobre ela. Desse modo, quando ela for a leilão ou for vendida para um colecionador, por exemplo, é possível participar dos lucros obtidos. 

Ativos empresariais 

Além dessas alternativas que você já viu, é possível investir R$ 100 mil em ativos empresariais fora da bolsa de valores. Eles estão normalmente atrelados à economia real e podem ser formas de obter lucros no mercado. 

Entre os exemplos de ativos empresariais há os recebíveis. As empresas podem negociar seus direitos creditórios, como vendas no crédito, cheques e duplicatas com um deságio. Assim, elas podem receber o dinheiro antecipadamente e levantar recursos sem criar dívidas. 

Esses direitos creditórios podem ser disponibilizados no mercado financeiro e, conforme forem pagos, os investidores podem lucrar. Também há o exemplo da incorporação imobiliária, que permite aos investidores participarem de empreendimentos para lucrar com vendas, aluguéis e outros tipos de contratos do setor.  

Vale a pena destacar que você pode distribuir os seus R$ 100 mil entre essas alternativas de forma estratégica. Desse modo, é possível ter uma carteira diversificada e ampliar o seu potencial de ganhos — tendo ciência dos riscos envolvidos em cada alternativa. 

Como você acompanhou, existem diversas oportunidades para escolher onde investir R$ 100 mil fora da bolsa de valores. Então analise esses investimentos alternativos para selecionar aqueles que mais se alinham com a sua estratégia no mercado financeiro.  

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