Dados divulgados pelo Valor Data mostraram que a volatilidade anual do principal índice da Bolsa de Valores Brasileira – o Ibovespa – foi o maior desde 2008, durante a crise do subprime nos Estados Unidos.
Mais uma vez, o aumento na oscilação dos preços está diretamente ligado ao momento econômico em que vivemos: crise ocasionada pela pandemia da Covid-19, circuit breakers, diversos setores da economia com ações listadas na Bolsa fortemente afetados, como a aviação…
De acordo com o levantamento, até o dia 29 de outubro a volatilidade anual já havia passado dos 18% registrados no ano de 2019, para 47,7% em 2020 – tudo isso em reais.
Se levarmos em consideração a mesma conta em dólares, excluindo o fator da oscilação do câmbio, a volatilidade subiu de 23,8% para 59,5% neste ano.
Setores mais afetados
Outro número que assusta se analisarmos os dados divulgados está relacionado às ações que tiveram volatilidade registrada maior que 100% nos 252 dias de pregão até a data da análise.
A maioria delas está ligada ao setor da aviação, um dos mais afetados pela pandemia com o fechamento de aeroportos e a suspensão de viagens internacionais.
Azul e GOL tiveram 117% de volatilidade, seguidas pela CVC, do segmento de turismo, com 114,7%.
Por que a volatilidade pode ser ruim?
A volatilidade é um fator muito importante de ser analisado quando falamos sobre escolha de investimentos.
Isso porque a volatilidade mede a frequência e a intensidade da variação do preço de um ativo, e ativos voláteis podem representar um risco maior, já que nunca se sabe quando haverá uma queda brusca do valor.
Ativos voláteis são mais arriscados, é fato, mas nem por isso são ruins.
Veja o caso das criptomoedas, por exemplo: a moeda digital é um dos ativos com maior volatilidade do mercado, mas em momentos de alto, oferece um retorno extremamente atrativo.
No fim das contas, o segredo é sempre balancear a carteira usando de estratégias de diversificação, incluindo ativos descorrelacionados entre si para aumentar a proteção caso um ou outro venha a sofrer queda.
A volatilidade do Ibovespa afeta os ativos reais?
E a pergunta que não quer calar é como tudo isso afeta os ativos reais? A reposta é muito melhor do que você pode imaginar: NÃO AFETA.
Não importa o que aconteça na Bolsa de Valores, na economia mundial ou mesmo se a taxa básica de juros do país está em queda ou em alta.
Os ativos reais são descorrelacionados com a Bolsa de Valores e não são negociados no mercado financeiro e de capitais – e é por isso que nenhum banco ou corretora te oferece essas oportunidades.
Estamos falando de uma classe de ativos ligada à economia real, aquela que afeta diretamente o poder de produção de riquezas de uma sociedade.
Se falarmos do investimento em uma incorporação imobiliária, por exemplo, pouco nos importa o que acontece na Bolsa de Valores.
O que vai realmente definir o sucesso ou não daquele investimento é o aquecimento do setor imobiliário.
E para quem pensa em investir nesse modelo, as notícias pós-pandemia são excelentes, sendo uma das únicas áreas pouquíssimo afetas pela crise.
Para quem investe em música, o pensamento é parecido: royalties musicais não são listados em Bolsa e nem seguem a taxa Selic.
O lucro vai depender única e exclusivamente de como o mercado da música está performando e ainda mais do sucesso do artista a quem pertence o direito autoral.
Ou seja: quem já investe em ativos reais, tem passado pela crise atual tranquilo e sem perder noites de sono.
E você também pode ser um deles.
Acesse nossa PÁGINA DE OPERAÇÕES e conheça as oportunidades abertas hoje.