Royalties Musicais X Fundos Imobiliários: qual rende mais dividendos mensais?

Investir com foco em receber dividendos mensais pode ser interessante para a sua estratégia de investimentos. A depender do volume financeiro obtido todos os meses, você poderá até mesmo viver de renda passiva. 

Entre as oportunidades disponíveis, existem dois investimentos que se destacam: os royalties musicais e os fundos imobiliários. Embora eles tenham alguns pontos em comum, é preciso entender como as alternativas funcionam e qual pode ser a melhor opção para receber mais proventos. 

Neste artigo, você entenderá o que são os investimentos em royalties musicais e em fundos imobiliários e descobrirá qual deles paga mais dividendos mensais. Acompanhe! 

O que são royalties musicais? 

Os royalties, de maneira geral, são pagamentos feitos ao proprietário de direitos sobre um bem com caráter de propriedade intelectual. Assim, eles funcionam como uma taxa paga em troca da possibilidade de uso, exploração ou comercialização dos direitos por terceiros. 

No caso dos royalties musicais, eles estão relacionados aos direitos autorais. Normalmente, compositores, produtores e outros artistas envolvidos no processo de criação da canção recebem os royalties quando as músicas são executadas ou usadas por terceiros. 

Como esse investimento alternativo funciona? 

O próximo passo consiste em conhecer como funciona o investimento em royalties musicais. Nesse caso, o processo começa pela aquisição dos direitos de recebimento desses pagamentos. Uma empresa pode comprar os direitos de um compositor e, em troca, adiantar uma parte do valor que seria recebido. 

Em seguida, o novo detentor dos direitos de propriedade passa a receber os pagamentos referentes aos royalties musicais. Eles são de responsabilidade do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). 

Essa é a entidade que recebe os montantes pagos pelas plataformas de streaming de música ou de pessoas físicas e jurídicas que desejam licenciar as canções. A partir disso, o Ecad faz a distribuição do dinheiro entre quem detém os direitos autorais. 

Em geral, os valores são distribuídos mensalmente aos detentores desses direitos, gerando um fluxo de pagamento contínuo. 

O que são os fundos imobiliários e quais suas principais características? 

Já os fundos de investimento imobiliário (FIIs) são veículos financeiros coletivos cujas cotas são negociadas na bolsa de valores. Eles têm como principal objetivo gerar resultados para os investidores ao investir em ativos relacionados ao mercado de imóveis. 

Para isso, os recursos são administrados por um gestor profissional. Entre os tipos de FIIs, existem: 

  • fundos de papel: alocam a maioria dos recursos em títulos de renda fixa ligados ao setor de imóveis, como certificado de recebíveis imobiliários (CRI);
     
  • fundos de tijolo: priorizam o investimento em imóveis físicos para obter ganhos com operações como venda ou locação; 
  • fundos de fundos: alocam a maioria dos recursos na compra de cotas de outros FIIs. 

Ainda, vale saber que esses são investimentos que integram a renda variável. Portanto, não há garantias de retorno. 

O que são os dividendos e como se relacionam a royalties musicais e FIIs? 

Para entender qual alternativa rende mais dividendos mensais, é preciso conhecer esse provento. Trata-se da divisão dos lucros de uma empresa ou fundo de investimento distribuídos entre os investidores. 

No caso dos FIIs, esses fundos são obrigados a distribuir 95% dos resultados líquidos obtidos, no mínimo, pelo menos a cada semestre. O pagamento ocorre na forma de dividendos e é proporcional ao número de cotas que cada investidor possui. 

Já os royalties musicais têm uma proposta diferente, pois os ganhos envolvem os repasses realizados pelo Ecad. Como o pagamento costuma ser feito a cada mês e prevê a distribuição dos resultados entre os investidores, é comum que o investimento nessa alternativa resulte no recebimento de dividendos mensais. 

Entre royalties musicais X fundos imobiliários, qual deles rende mais dividendos? 

Como você acompanhou até aqui, tanto os FIIs quanto os royalties musicais podem pagar proventos recorrentes. Porém, é importante entender qual deles pode oferecer mais rendimento nesse sentido. 

Embora seja preciso avaliar cada alternativa, os FIIs de tijolo são os tipos de fundos que tendem a pagar dividendos com mais frequência. Isso porque eles costumam investir em imóveis com foco em receber aluguéis. 

Contudo, o pagamento só é recorrente se houver a ocupação adequada dos imóveis do portfólio. Em caso de vacância física ou de inadimplência dos inquilinos, os resultados do fundo são prejudicados e pode não haver a distribuição de dividendos. Afinal, esse pagamento só é obrigatório caso existam lucros a serem distribuídos. 

Como consequência, um período de crise econômica pode afetar os contratos de locação e os resultados dos fundos imobiliários. Assim, há menos previsibilidade quanto ao recebimento de proventos. 

com os royalties musicais, o pagamento depende da execução das canções que fazem parte da carteira de investimentos — como em shows, filmes, streamings, apresentações em bares e restaurantes etc. 

Então, mesmo em cenários de crise, é possível que as pessoas continuem utilizando serviços para ouvir as músicas desejadas, gerando direitos de pagamento a seus autores. Isso confere mais proteção à carteira e aumenta as chances de recebimento dos proventos. 

Além disso, os recebimentos de royalties musicais têm isenção de Imposto de Renda (IR) para montantes até R$ 35 mil mensais. Dessa forma, os pagamentos possuem o mesmo benefício fiscal que consta nos dividendos dos FIIs. 

Logo, esse tipo de investimento alternativo pode ser mais vantajoso para os investidores que visam receber dividendos mensais. 

Como investir em royalties musicais? 

Agora você sabe que o investimento em royalties musicais pode possibilitar o recebimento maior de pagamentos mensais. Para investir neles, é preciso recorrer a uma plataforma de ativos reais, como a Hurst Capital. 

Após abrir sua conta e transferir os recursos para ela, você pode adquirir tokens que garantem acesso aos resultados dos royalties musicais. Para investir, é essencial conferir as informações da oferta, como as condições e projeções de retorno. 

Depois de adquirir os tokens, você poderá receber os pagamentos regulares provenientes do pagamento dos direitos autorais das canções. Se quiser se desfazer do investimento antes do prazo definido, é possível negociar o token no mercado secundário. 

Gostou de conhecer as informações sobre a possibilidade de receber dividendos mensais por meio de fundos imobiliários e royalties musicais? Com base no que você aprendeu, foi possível notar que os investimentos alternativos podem trazer mais vantagens e favorecer o recebimento de pagamentos recorrentes. 

Para começar a investir em royalties musicais e outros ativos reais, abra sua conta na Hurst Capital! 

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