Na hora de investir, você deve ter atenção com a escolha dos ativos disponíveis no mercado. Afinal, além de selecionar alternativas relacionadas ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos, é preciso saber como diversificar a carteira de maneira adequada e construir um portfólio mais sólido.
A diversificação é uma estratégia que ajuda a aumentar sua segurança e até mesmo o potencial de retorno global dos investimentos. Mas, para não ter problemas, é importante saber como colocá-la em prática. E isso exige compreender as opções de investimentos que podem fazer parte da sua estratégia de alocação.
Quer descobrir como montar uma carteira de investimentos diversificada? Neste artigo, você conhecerá 4 alternativas que podem ajudá-lo.
Continue a leitura e saiba mais!
O que significa diversificar a carteira de investimentos?
A diversificação da carteira consiste em uma estratégia para compor um portfólio de investimentos. Ela visa selecionar alternativas com características e riscos diferentes, de modo a evitar a concentração de recursos nas mesmas condições.
Então, em vez de aportar todo o seu dinheiro no mesmo produto ou ativo, diversificar significa buscar um conjunto de ativos e aplicações com funcionamento distinto. Logo, a diversificação é um método que orienta decisões de investimentos mais estratégicas.
Como funciona e qual a importância de diversificar a carteira?
Após compreender o conceito da diversificação de investimentos, é interessante entender como ela funciona. Apesar de o seu objetivo ser criar um portfólio com opções diferentes, não basta apenas fazer investimentos em diversas alternativas.
Se você apenas escolher investimentos distintos, corre o risco de apenas pulverizar seus recursos — sem que os riscos sejam, de fato, diversificados. Em vez disso, é essencial observar a relação que os investimentos mantêm — essa é a chamada correlação.
Quando a correlação é positiva, significa que os investimentos se comportam de modo parecido e, portanto, oferecem riscos semelhantes. Já a correlação negativa prevê comportamentos opostos. Logo, quando um investimento se valoriza, o outro gera perdas — e vice-versa.
No caso da descorrelação, os investimentos se comportam de maneira independente. Assim, para diversificar um portfólio verdadeiramente, é necessário escolher investimentos descorrelacionados ou com correlação negativa.
Dessa forma, é possível aproveitar um dos maiores benefícios da estratégia, que é a diluição de parte dos riscos. Como todo o seu dinheiro não fica dependendo das mesmas condições, é viável se proteger de diversos movimentos do mercado.
Se você investir em apenas uma ação na bolsa de valores, por exemplo, a queda no preço dos papéis pode colocar em risco todo o seu patrimônio. Já se você tiver outros tipos de investimento, o impacto tende a ser menor, reduzindo perdas e aumentando a segurança.
Quais são os setores para diversificar o portfólio?
Além de pensar em investimentos descorrelacionados, pode ser interessante diversificar em setores variados. Dessa forma, sua carteira sofrerá menos impactos caso um dos segmentos seja afetado. Entre as opções tradicionais, estão o setor financeiro, imobiliário e de varejo.
Porém, também é possível pensar em áreas e investimentos como:
- precatórios;
- música e entretenimento;
- artes plásticas;
- biotecnologia.
Assim, você pode escolher investimentos que estejam relacionados a esses e outros segmentos, obtendo um portfólio mais robusto e diversificado e até mesmo aumentando as chances de melhores rendimentos para a carteira.
4 Alternativas para diversificar a carteira de investimentos
Agora que você entende como funciona e para que serve uma carteira diversificada, é preciso saber como compor a sua. Nesse caso, existem tanto as oportunidades ligadas aos investimentos tradicionais como os investimentos alternativos — que vale a pena conhecer.
A seguir, você conhecerá 4 opções que podem ajudá-lo a diversificar seu portfólio. Confira!
1. Investimentos convencionais
Para encontrar investimentos descorrelacionados ou com correlação negativa, você pode recorrer às classes de investimentos diferentes: a renda fixa e a renda variável. Nesse caso, pode ser interessante equilibrar a carteira com opções de ambos os tipos.
Você pode investir, por exemplo, em aplicações financeiras da renda fixa e diversificar com ações ou cotas de fundos de renda variável. Se a taxa de juros da economia cair, a renda fixa perde atratividade, mas a renda variável pode obter ganhos — e vice-versa.
Como existem diversos títulos, fundos e outros ativos nessas duas classes, você pode diversificar parte da carteira com a ajuda deles — desde que faça sentido para o seu perfil e objetivos pessoais.
2. Precatórios
Já se você quiser aprofundar a diversificação do portfólio, pode ser interessante pensar em investimentos alternativos. Uma das opções para considerar envolve os precatórios.
Eles funcionam como títulos que reconhecem a obrigação do poder público em realizar um pagamento, após ação judicial. Para investir neles, você pode disponibilizar os recursos para uma empresa que atuará como cessionária.
Nesse caso, a instituição compra os precatórios de quem tem direito a recebê-los por uma porcentagem do valor de face. Quando o Governo faz o pagamento, a empresa recebe o valor completo e distribui entre os investidores.
3. Royalties musicais
Os royalties são taxas que devem ser pagas para a utilização ou exploração de um bem ou direito. Entre as alternativas, estão os royalties musicais, que são pagos quando canções são utilizadas ou reproduzidas em determinadas mídias — como em serviços de streaming, televisão, cinema e rádio — ou são tocadas em um restaurante, por exemplo.
Para investir dessa forma, você pode disponibilizar os recursos para a empresa de ativos reais. Ela comprará os direitos do compositor ou outro responsável, que cederá o direito de receber os royalties futuros.
A partir disso, as reproduções e os usos da música são contabilizados, e a entidade responsável distribui os royalties recebidos. Nesse caso, o valor é dividido entre os investidores, de maneira proporcional e de acordo com a taxa prevista.
4. Obras de arte
Outra forma de diversificar com investimento alternativo é recorrer ao segmento de obras de arte. Para que isso ocorra de modo acessível, você pode disponibilizar os recursos para uma empresa que fica responsável por adquirir um acervo de obras.
A partir disso, os quadros, esculturas ou outros elementos são oferecidos no mercado pelo preço justo de avaliação. Quando acontecerem vendas, os investidores recebem sua parte correspondente.
Caso a venda não ocorra nos prazos iniciais, as obras podem ser leiloadas, com consequente divisão de valores entre os investidores.
Note que, em todos os casos, os investimentos alternativos são descorrelacionados do mercado tradicional. Porém, eles também podem apresentar mais riscos, então é preciso considerar se essas escolhas são adequadas para você, mesmo que o foco seja a diversificação.
Com as 4 opções apresentadas, você descobriu como é possível diversificar a carteira, incluindo investimentos alternativos. Investindo em alternativas diferentes será possível diluir parte dos riscos e otimizar sua estratégia de alocação.
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