Em todo o mundo, o mercado de arte somou mais de 36 milhões de movimentações em 2021. No total, o segmento valia mais de 65 bilhões de dólares no mesmo ano. Para aproveitar os números desse setor, é possível recorrer ao investimento em arte.
Dessa forma, você pode lucrar com o aumento de demanda por obras únicas e, assim, alcançar diversos objetivos financeiros com a sua carteira de investimentos. Porém, para isso ser viável, é essencial entender melhor como funciona esse tipo de investimento e o potencial que ele oferece.
A seguir, veja como é o investimento em arte e descubra como você pode participar desse setor com alternativas do mercado financeiro!
O que é investimento em arte?
O investimento no mercado de artes envolve a busca pela valorização de obras — como quadros, esculturas, fotografias e outras peças. A intenção, portanto, é vender o item por um preço maior que o valor pago no momento da compra.
Esse tipo de investimento pode ser feito tanto por colecionadores e participantes do mercado de artes quanto por investidores que enxergam potencial nesse segmento.
Como um investimento em arte funciona?
Entender o que significa o investimento em arte também requer compreender como ele funciona, para além da lógica de valorização. Para que o preço de venda seja maior que o preço de compra, é preciso observar a relação entre oferta e demanda.
Como cada obra de arte é única, a tendência é que a oferta seja menor que a demanda, o que tende a elevar os preços. Além disso, existem outros critérios que podem interferir no preço de venda de uma peça, como:
- renome do artista;
- idade da obra;
- certificado de autenticidade;
- assunto da obra;
- condição de preservação;
- origem;
- tamanho;
- técnica utilizada.
No geral, quanto mais rara for uma obra e quanto maior for a procura por ela, maior tende a ser o preço. Artistas já falecidos também tendem a ser mais procurados, já que passa a haver um número mais limitado de peças disponíveis para a compra.
Qual a rentabilidade de um investimento em arte?
Sobre o retorno do investimento em arte, é preciso entender que não há garantias a respeito dos ganhos. Além disso, cada operação pode ter uma rentabilidade diferente. Porém, é possível considerar a performance de investimentos anteriores para efeitos de comparação.
Nesse sentido, você pode analisar nossa operação, da Hurst Capital, com obras do artista plástico Abraham Palatnik. Essa foi a primeira operação de arte que realizamos — com rentabilidade prevista em 17% ao ano.
Depois de 13 meses do lançamento, as peças foram vendidas com um retorno de 27,25%. Além de o retorno ter sido 10% maior que as projeções, a venda dos ativos ocorreu com 11 meses de antecedência — já que a previsão era de encerramento após 24 meses.
Perceba, portanto, que uma operação precificada corretamente e com ativos relevantes pode gerar um retorno elevado. Inclusive, o desempenho pode até ser maior que o esperado no início.
Quais os benefícios de investir em arte?
Depois de compreender o funcionamento e a rentabilidade dos investimentos em arte, vale a pena entender por que eles podem ser benéficos. Nesse sentido, um dos pontos positivos é o fato de esses serem investimentos alternativos.
Isso ocorre porque o investimento em arte não faz parte do mercado financeiro tradicional, como é o caso da negociação de ações. Com isso, ele é descorrelacionado do mercado convencional. Se houver uma queda na bolsa de valores, por exemplo, o mesmo poderá não acontecer com o mercado de arte.
Ademais, esse é um segmento que costuma estar relacionado a compradores com maior poder aquisitivo — como os colecionadores. Desse modo, os impactos de eventuais crises econômicas são menores no setor.
Devido a essa descorrelação com o mercado tradicional, os investimentos em arte também ajudam a diversificar a sua carteira. Assim, você pode diminuir os riscos do seu portfólio.
Outro ponto relevante é que as obras de arte são ativos globais. Então é possível buscar compradores de países diferentes ou utilizar o câmbio para favorecer os resultados, por exemplo.
Ainda, há a questão do potencial de retorno. Como você viu, ele pode ser mais elevado que o previsto para a operação e maior que a média de boa parte dos investimentos convencionais. Portanto, essa pode ser uma forma de rentabilizar o seu patrimônio com mais eficiência.
E quais são os riscos dessa estratégia?
Embora existam vantagens relevantes, também há alguns riscos ao investir em arte. O primeiro deles é o risco de mercado, que indica que a demanda pode ser menor que o esperado. Com isso, a valorização pode ficar aquém do previsto ou mesmo não acontecer.
Outro risco relevante é o de liquidez. Como o volume de negociação no mercado de arte tende a ser menor, pode ser necessário esperar mais até conseguir realizar a venda com lucros, por exemplo.
Como fazer investimento em arte?
Até aqui, você descobriu como funciona investir em arte e como essa alternativa pode ser vantajosa. Antes de aproveitar essa possibilidade, entretanto, você deve avaliar seu perfil de investidor e seus objetivos financeiros.
É importante que você tenha uma tolerância ao risco que seja compatível com essa oportunidade. Além disso, é preciso que os prazos dos seus objetivos se relacionem ao médio ou longo prazo, para ter mais tranquilidade para aguardar o momento ideal para a venda do ativo.
Se, após essa avaliação, você concluir que o investimento é vantajoso para a sua estratégia, é o momento de entender como fazê-lo. Negociar peças diretamente em leilões, por exemplo, costuma exigir uma grande quantia e pode tornar o processo mais burocrático.
Em vez disso, você pode buscar uma plataforma de ativos reais, como a Hurst Capital. Nesse caso, há a oportunidade de investir de modo tokenizado. Ou seja, é possível participar do investimento em arte ao fazer aportes acima do valor mínimo estabelecido.
Após o período de captação, a Hurst realiza todos os processos necessários, como a apresentação das peças a interessados e as negociações com compradores. As obras são vendidas quando o patamar de preços é atingido ou diante da melhor oferta após um tempo definido.
Feito isso, os resultados são divididos entre os investidores de modo proporcional à participação de cada um na operação.
Como você aprendeu, o investimento em arte pode oferecer diversas vantagens, como o maior potencial de ganhos e a diversificação. Para realizá-lo, vale contar com operações de ativos reais, tornando o processo mais prático e acessível.
Quer investir em arte de forma simplificada? Abra sua conta na Hurst Capital e conheça nossas operações!