Hedge: o que é e como os investimentos alternativos podem ajudar nessa estratégia?

Os resultados dos investimentos nem sempre são previsíveis, o que exige atenção extra com a questão da segurança. Nesse sentido, uma possibilidade é recorrer ao hedge — você sabe o que é esse mecanismo de proteção? 

Considerando as diferentes estratégias adotadas para compor as carteiras, há mais de um tipo de hedge que pode ser usado. Além disso, para proteger o seu portfólio, também é possível recorrer aos investimentos alternativos. 

Quer descobrir o que é hedge e como ele pode ajudar a proteger sua carteira? Continue a leitura e entenda mais sobre esse mecanismo! 

O que é hedge e como funciona esse mecanismo de proteção? 

Hedge é uma estratégia muito utilizada no mercado financeiro cujo objetivo é aumentar a proteção e a segurança dos investidores. O nome dado a essa abordagem se deve à tradução livre do inglês, já que “hedge” equivale a “cerca” ou “proteção”. 

Essa estratégia é mais utilizada na renda variável, que sofre com maior intensidade os efeitos da volatilidade no mercado. Com isso, fazer hedge serve para evitar ou mitigar eventuais perdas no mercado financeiro. 

Para colocar em prática a estratégia de proteção, é possível recorrer a ativos e derivativos, considerando as expectativas de movimentação do mercado em determinado período. 

Outro aspecto para considerar é que o hedge, normalmente, funciona com base em expectativas de preços e cotações ao longo do tempo. Se uma pessoa quiser se proteger da baixa de um ativo, por exemplo, há como fazer hedge para diminuir os impactos caso essa queda realmente aconteça. 

Quais são os principais tipos de hedge? 

Além de conhecer o conceito de hedge e como ele funciona, é fundamental saber quais são os tipos disponíveis no mercado financeiro. Assim, é possível recorrer ao mecanismo mais adequado para as suas necessidades e expectativas. 

Na sequência, descubra quais são as principais alternativas de hedge existentes! 

Commodities 

Originalmente, a estratégia de hedge era utilizada por produtores agrícolas que desejavam evitar prejuízos no momento de vender seus produtos. Isso era necessário porque o preço das mercadorias poderia mudar intensamente entre o plantio e venda. 

Quando ocorria uma queda muito elevada no preço do produto, o vendedor poderia terminar com prejuízo por não ser capaz nem de cobrir os custos de plantio e colheita. 

Atualmente, o hedge com commodities serve para diminuir o nível de volatilidade que esses produtos básicos sofrem por causa da lei da oferta e da demanda. 

Uma transportadora rodoviária, por exemplo, pode fazer operações de hedge quanto ao preço do petróleo. Assim, é possível se proteger caso o preço da gasolina e do diesel subam, diminuindo eventuais prejuízos. 

Cambial 

Já o hedge cambial está relacionado ao mecanismo de proteção focado na taxa de câmbio. Normalmente, o objetivo é se proteger da desvalorização do real ou de outras moedas de interesse.  

Pense em uma pessoa com uma dívida em dólar e que acredita que a moeda norte-americana se valorizará. Nesse caso, ela pode fazer uma operação de hedge cambial com contratos futuros de dólar, por exemplo, para compensar um eventual aumento da dívida com os ganhos obtidos com os derivativos, se o dólar subir.  

Ações 

Outro tipo de hedge para considerar é o de ações. Esses são papéis negociados na bolsa de valores que representam uma pequena parte do capital social de uma empresa. Como os preços das ações dependem da lei da oferta e da procura, os ativos podem estar mais sujeitos à volatilidade.  

Com isso, é possível realizar operações específicas para se proteger da queda da cotação de um papel. Alguns exemplos são a diversificação de setores ou operações com opções ligadas às ações da sua carteira. 

Investimentos alternativos podem ajudar nessa estratégia?  

Até aqui, você conferiu informações a respeito dos tipos de hedge com ativos e derivativos do mercado convencional. No entanto, vale a pena considerar que o mecanismo pode ser colocado em prática com a ajuda dos investimentos alternativos. 

Eles são oportunidades que não estão disponíveis nos ambientes tradicionais de negociação, como na bolsa de valores. Ademais, os investimentos alternativos, frequentemente, estão ligados à economia real e são descorrelacionados dos ativos tradicionais. 

Isso significa que, com os investimentos alternativos, sua carteira não se comportará da mesma maneira que um portfólio composto apenas por ativos convencionais. Para entender melhor, tome como exemplo o mercado de arte. 

Segundo uma pesquisa do Artprice, o mercado global de leilões de obras de artes movimentou quase US$ 7,5 bilhões apenas no primeiro semestre de 2022. Isso ocorreu apesar dos sinais de crise econômica nos Estados Unidos, causada pelo aumento da inflação e da guerra entre Ucrânia e Rússia. 

Um dos motivos se relaciona ao fato de colecionadores, curadores, galeristas e outros participantes do mercado de arte estarem menos expostos aos efeitos das crises. Milionários e bilionários que compram peças de arte, por exemplo, tendem a ser menos impactados por uma crise econômica. 

Então, enquanto o principal índice de ações dos Estados Unidos caiu 20% no ano, o mercado de artes continuou a se desenvolver e movimentar cifras significativas. 

Logo, um investidor que tenha alocado seus recursos em ativos reais ligados ao mercado de arte conseguiu reduzir ou mesmo reverter o impacto da queda ocorrida em diversos investimentos. Isso se deve, principalmente, à diversificação. Portanto, o hedge pode ser feito com ativos alternativos. 

Como montar uma estratégia hedge?  

Agora que você viu a importância de fazer hedge, é necessário entender como colocar em prática essa estratégia. Comece identificando seu perfil de investidor e seus objetivos financeiros para saber seu nível de tolerância ao risco e o que você espera alcançar, respectivamente. 

Depois, é necessário selecionar o tipo de hedge desejado. Nessa situação, vale a pena dar atenção especial àquele realizado com investimentos alternativos. 

Para tanto, você poderá encontrar ativos reais ligados a: 

Para investir nessas opções, vale recorrer a uma plataforma de ativos reais. Com a Hurst Capital, por exemplo, você poderá investir em ativos tokenizados 

Como eles são negociados a partir de tokens, o investimento mínimo exigido é menor e é mais fácil realizar a negociação no mercado secundário, se for do seu interesse. 

Com os ativos alternativos na carteira, você pode equilibrar o risco do restante do portfólio. Assim, é possível diversificar a carteira, aproveitar diversas oportunidades e se proteger de eventuais oscilações do mercado. 

Neste artigo, você descobriu o que é hedge e como esse mecanismo funciona. Além dos tipos convencionais, há como adotar essa estratégia com investimentos alternativos. Desse modo, vale a pena analisar se essas possibilidades são adequadas aos seus objetivos.  

Quer aproveitar os investimentos alternativos em sua carteira? Abra sua conta na Hurst Capital e conheça as oportunidades disponíveis! 

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