Mercado de arte: investimentos no setor dobraram em 2022! Veja como aproveitar

Investir no mercado de arte é bastante comum entre colecionadores, museus e galeristas. Porém, essa opção também está disponível para quem deseja aproveitar o potencial desse setor para rentabilizar o próprio patrimônio. 

Afinal, o mercado de arte permanece aquecido, como mostram os resultados do primeiro semestre de 2022 e as perspectivas para o segmento. Por isso, vale a pena saber mais sobre essa alternativa e entender como aproveitá-la em sua estratégia no mercado financeiro.  

A seguir, confira o panorama do setor e descubra como aproveitar o potencial dos investimentos no mercado de arte! 

Quais são os números do mercado de arte? 

Para entender o cenário global de arte, é interessante recorrer à pesquisa “A Survey of Global Collecting”. Ela foi publicada pela Art Basel e UBS e se baseia na entrevista realizada com 2.700 colecionadores de artes em 11 regiões distintas, até novembro de 2022. 

Nesse sentido, 78% dos entrevistados estavam otimistas sobre o mercado de arte e 55% disseram que planejavam investir no setor em até seis meses. 

Além disso, até o primeiro semestre de 2022, os colecionadores já tinham praticamente dobrado os gastos em relação a 2019 e tinham despendido mais recursos que em 2021. Segundo os próprios entrevistados, havia a expectativa de o desembolso de 2021 ser dobrado até o final de 2022. 

Isso significa que, mesmo diante das instabilidades do cenário econômico mundial, os colecionadores de artes continuam comprando peças — e pagando mais por elas. Logo, o mercado de arte internacional permanece aquecido. 

O que explica o crescimento do mercado de arte? 

Como você viu, o mercado de artes permanece aquecido e está em desenvolvimento — inclusive superando o desempenho pré-pandêmico. Mas o que justifica esse desempenho? 

O primeiro ponto envolve o fato de muitos colecionadores de artes terem patrimônios mais elevados. Na pesquisa realizada, cerca de 10% dos entrevistados disseram ter apresentado gastos maiores que US$ 10 milhões. 

Ainda, cerca de 48% dos colecionadores disseram planejar gastar mais de US$ 1 milhão (34%) ou mais de US$ 10 milhões (14%). Assim, quem apresenta um orçamento maior para esse tipo de aquisição, normalmente, sofre menos os impactos de crises econômicas. 

Então mesmo diante de situações como em 2022, quando houve aumento da instabilidade global e inflação persistente, os colecionadores continuam gastando. 

Ademais, há uma questão relacionada ao retorno pós-pandemia. Com a retomada de exposições em museus, galerias e feiras de arte, houve um aumento nas negociações. Isso acontece porque, segundo a pesquisa, os colecionadores mais velhos preferem fazer compras pessoalmente. 

Outra questão relevante é que o potencial de valorização do mercado de arte pode ser atraente e servir como argumento para despertar o interesse de colecionadores e investidores. 

O que considerar antes de investir nesse mercado? 

Até aqui, você descobriu que o mercado de arte continua se desenvolvendo, mesmo diante da situação mais complicada da economia mundial em 2022. Por isso, investir no segmento pode ser interessante, mas você deve considerar pontos relevantes para a decisão. 

Veja quais são! 

Vantagens e riscos 

O primeiro fator a considerar inclui as vantagens de recorrer a esse segmento. Como ele tende a estar descorrelacionado da economia convencional, é possível obter lucros mesmo em cenários nos quais os ativos tradicionais não apresentam bons resultados. 

Essa característica também faz com que o investimento em arte ajude a diversificar a carteira. Desse modo, você pode proteger melhor seu patrimônio, ao mesmo tempo que aproveita um potencial maior de valorização. 

Também é preciso considerar os riscos do investimento. Nesse caso, não existem garantias de lucros. Porém, vale considerar a relação entre risco e retorno, já que os ganhos, quando ocorrerem, tendem a ser mais elevados. 

Perfil de investidor e objetivos 

Com base nessas características do mercado, você deve identificar seu perfil de investidor antes de buscar oportunidades nesse mercado. Ao saber se você é conservador, moderado ou arrojado, será mais fácil entender qual é a sua tolerância ao risco e se essas oportunidades são adequadas para você. 

Além disso, vale considerar os seus objetivos financeiros. Em geral, o investimento em arte demanda um período maior para a valorização das obras negociadas. Logo, o mais comum é que ele esteja alinhado com quem tem planos de médio ou longo prazo. 

Como investir em arte? 

Com essas informações, você ampliou sua visão sobre o funcionamento do investimento em arte e o que é preciso considerar para tomar a decisão de investir nesse setor. Se fizer sentido para você, é o momento de buscar as formas de realizar o aporte. 

No investimento direto em arte, a ideia é comprar as peças e mantê-las até o momento de vendê-las com lucro. Porém, essa opção apresenta diversas desvantagens, como o valor elevado que costuma ser exigido para comprar uma obra de arte.  

Também há custos de manutenção e a necessidade de cuidar de todas as etapas de negociação, buscando possíveis interessados em comprá-las. Isso envolve participar de exposições e feiras de arte ou procurar um intermediador para a negociação. 

Por outro lado, você pode recorrer a uma plataforma de ativos reais, como a Hurst. Com essa solução, você poderá participar de um investimento que se baseia na tokenização de ativos. 

Então, em vez de pagar o preço inteiro da obra de arte, há a possibilidade de investir valores menores, adquirindo tokens de participação. Com o encerramento do investimento pela venda das obras de arte, você receberá a parte do resultado proporcional à sua participação e à quantidade de tokens que possui. 

Outra vantagem de investir no mercado de arte com base na tokenização de obras envolve a maior liquidez. Como é possível converter o investimento em dinheiro pela negociação do token na plataforma, a oportunidade se torna mais líquida.  

Dessa forma, você pode se desfazer do investimento com mais facilidade, caso deseje. Esse é mais um diferencial em relação ao investimento direto, já que, nesse caso, tende a ser mais difícil vender a obra. 

Conclusão 

Neste artigo, você descobriu que os gastos com investimentos no mercado de arte têm aumentado. Como isso indica o aquecimento do setor, buscar investimentos relacionados ao segmento pode ser uma boa oportunidade para a sua carteira. 

Quer investir em arte de forma fácil? Conheça as oportunidades disponíveis na Hurst Capital e confira as informações de cada alternativa! 

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